Em Ministro Andreazza, pelo menos um acontecimento chamou a atenção e novamente expôs o perigo das descargas atmosféricas na Amazônia. Um único raio matou 12 cabeças de gado, que se abrigavam debaixo de uma árvore durante o temporal.
A volta da chuva ao interior do Estado foi acompanhada de ventos fortes e muitos raios. O maior registro de mortes de animais causados pelos raios em todo o Brasil é em Rondônia, com 64 cabeças de uma única vez.
A chuva forte voltou ao Estado de Rondônia. As previsões do inicio da semana, desacreditada por muitos, de fato foi confirmada entre a tarde desta quinta-feira e a manhã de hoje. Choveu, com intensidade em diversos municípios do Estado, principalmente na área central, entre Ji-Paraná e Cacoal, regiões que vinham sofrendo com uma longa estiagem de 89 dias.Durante as primeiras trovoadas na noite de quinta-feira, uma seqüência de raios - descrita por muitos como assustadora – atingiu parte dos municípios de Ji-Paraná, Presidente Médici e Ministro Andreazza, além de boa parte do noroeste de Mato Grosso, regiões de Juína e Colniza.Em Ministro Andreazza, pelo menos um acontecimento chamou a atenção e novamente expôs o perigo das descargas atmosféricas na Amazônia. Um único raio matou 12 cabeças de gado, que se abrigavam debaixo de uma árvore durante o temporal. O fato ocorreu em uma fazenda, já no limite de Ministro Andreazza com o município de Presidente Médici, próximo ao Núcleo Riachuelo, na rodovia RO-133, que liga o Núcleo ao Distrito de Nova Colina, em Ji-Paraná. Normalmente, os animais, para se protegerem de um temporal, recorrem a dois pontos estratégicos de uma propriedade; Ou ao lado de uma cerca ou debaixo de árvores. Os dois conduzem eletricidade, a árvore mais ainda por ser o ponto mais elevado da área e como todos sabem, os raios procuram primeiro os pontos mais elevados para atingir e somente depois propagar a energia para o solo.