terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Medo de raios? Pesquisador derruba mitos sobre dias com temporal

Fonte - Redação Gazeta Rádios e Internet - LETÍCIA CARDOSO - lcardoso@redegazeta.com.br


A frente fria que chegou ao Estado nesta segunda-feira (21), acompanhada de raios, trovões e muita chuva, assustou moradores da Grande Vitória. Para muitos, esses fenômenos naturais são sinônimos de medo, já que podem causar acidentes, principalmente por descargas elétricas. Por isso, a prevenção é fundamental, segundo o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e chefe do grupo de Eletricidade Atmosférica, Osmar Pinto Júnior. De acordo com o pesquisador, ao contrário do que muitos pensam, um raio cai no mesmo lugar até seis vezes. “É um mito dizer que um raio não cai mais de uma vez no mesmo lugar. As pessoas precisam se precaver em dias de chuva. Em uma região que atrai raios, as descargas elétricas podem cair até seis vezes num mesmo lugar”, afirmou o pesquisador. Osmar Pinto Junior esclarece alguns mitos sobre dias com temporal:

Espelhos atraem raios?
Osmar: Não. É mito dizer que espelhos atraem raios. O que acontece é que em alguns há molduras de metal. O metal, sim, é um atraente, mas o espelho não.


Manusear tesouras ou objetos pontudos?
Osmar: Isso deve ser evitado. Tesouras, facas ou qualquer objeto pontudo e cortante geralmente são metais e objetos metálicos atraem raios.

Falar ao telefone fixo é perigoso?
Osmar: As pessoas nunca devem falar ao telefone em dias de temporal, com raios e trovões, principalmente em aparelhos fixo com fio, pois o fio transporta descarga elétrica. É sempre recomendável utilizar, dentro de casa, o telefone sem fio.

E Falar ao celular?
Osmar: Dentro de casa não há problemas. Agora se estiver na rua, a pessoa deve evitar.

Há problemas em deixar aparelhos eletrônicos ligados?
Osmar: Todos devem ser desligados, inclusive diretamente na tomada. Com isso, evita-se que ele queime e até mesmo provoque um incêndio.

Deve-se evitar tomar banho?
Osmar: Evitar o banho não é um mito. Ele realmente deve ser evitado, assim como qualquer contato com água.

A praia também é perigosa quando ocorre raios?
Osmar: Nunca se deve entrar na água em dias de tempestade. Algumas pessoas gostam de tomar banho no mar em dias de chuva. A água do mar atrai ainda mais descargas elétricas por ela ser salgada e condutora de eletricidade. Até mesmo ficar perto do mar é perigoso.Locais abertos: Um outro cuidado importante a ser adotado em dias de temporal é nunca ficar em locais abertos. As pessoas, segundo o pesquisador, se estiverem na rua, devem procurar um local coberto ou ficar dentro de um carro.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Raios matam 3...


Fonte: O Globo Online, Diário de S. Paulo

SÃO PAULO - Em Bertioga, a 108 quilômetros da capital, um turista de São Paulo morreu atingido por um raio quando estava encostado em um coqueiro na praia de Boracéia. Duas pessoas que estavam com ele se feriram e foram medicadas em um hospital, mas já tiveram alta. Em Sorocaba, a 97 quilômetros da capital, um homem está desaparecido. Segundo testemunhas, ele caiu em um córrego.

Raio mata avó e neta
Foram enterradas no cemitério Recanto de Paz, a dona-de-casa Maria Gomes da Silva, 59 e sua neta, Roberta Maria Liberado Almeida. As duas morreram na tarde do último sábado, após serem atingidas por um raio no conjunto habitacional Elias Stéfan, na periferia de Araçatuba. Apesar do tempo fechado, não chovia no momento do acidente. O raio atingiu a menina, que teve parte da blusa e da barriga queimadas. A avó, que provavelmente estava de mãos dadas com a neta, também teve a roupa queimada, por conta da descarga elétrica.
De acordo com testemunhas, as duas estavam passando o sábado na casa de Ana Lúcia da Silva, filha da dona-de-casa e tia da menina. Elas caminhavam por uma área verde do conjunto habitacional, quando o raio caiu. Luiz Carlos Moraes, morador que chegou ao local poucos segundos depois da queda do raio, contou que as duas não apresentavam mais sinais de vida. De acordo com a Polícia Técnica, que fez a perícia, o local do acidente não possui pára-raio. O equipamento mais próximo fica numa escola localizada a cinco quarteirões. Moradores questionaram a ausência do equipamento, já que no bairro existe um Centro Comunitário.

domingo, 13 de janeiro de 2008

São Caetano do Sul é campeã brasileira em número de raios

Fonte: Guilherme Russo, Diário de S. Paulo

SÃO PAULO - Fortes tempestades com raios e trovões são mais do que comuns nesta época do ano. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), São Caetano do Sul, no ABC, aparece como campeã desses tipos de ocorrência no país. Para contornar o problema, a administração municipal exige que todos os comércios da cidade tenham pára-raios instalados. Caso contrário, não conseguem alvará para funcionar.

Pesquisador titular e coordenador do Grupo de Atividade Atmosférica do Inpe, Osmar Pinto Júnior, explica que "o calor é a energia fundamental para a formação dos raios" e que São Caetano representa uma "ilha de calor que intensifica as tempestades".

- Foi uma surpresa quando, há quatro anos, soubemos disso. Imediatamente criamos essa linha de prevenção, em parceria com o Corpo de Bombeiros. Somos extremamente rígidos - contou Enio Moro Júnior, arquiteto da diretoria de obras da Prefeitura de São Caetano.

Quem não se adequa à exigência da lei pode ser multado e até ter seu estabelecimento lacrado.

- A cidade tem uma blindagem - garantiu.

Os prédios públicos de São Caetano também são obrigados a terem pára-raios devido ao levantamento do Inpe. A prefeitura informou que a Defesa Civil não registrou acidentes com raios no ano passado.

- Cai bastante raio aqui. Na última chuva (semana passada) caía um atrás do outro nessas torres (pára-raios) - conta o porteiro Fernando Costa, de 25 anos, que trabalha no centro da cidade. Para outro porteiro, José Carlos Costa, de 26, "o barulho da chuva é diferente" em São Caetano.

- Tem muito trovão, bastante raio. Às vezes dá cada estampido! Moro do lado de uma torre com pára-raios - diz o alfaiate Rafaele Marano, de 75.

O Brasil é o país campeão na incidência de raios no mundo, com aproximadamente 61 milhões de registros por ano. Há um prejuízo de cerca de R$ 500 milhões por conta dos raios que deixam uma média de 100 mortos e 500 feridos a cada ano.

No ranking paulista de raios, logo atrás de São Caetano, onde foram registrados 12,15 por quilômetro quadrado em 2007, aparece a cidade de Suzano, na Grande São Paulo, que está em quarto lugar no levantamento nacional. As cidades de Mauá, Santo André, Ribeirão Pires e Guarulhos, nesta ordem, também figuram entre as campeãs.

São Paulo só está atrás do Rio Grande do Sul em queda de raios por estado. Mas, segundo o Inpe, eles matam mais em território paulista, onde 17 das 46 mortes foram registradas no país em 2007. Devido ao fenômeno climático "La Niña", que resfria as águas do Oceano Pacífico, mais tempestades elétricas são esperadas este ano no sudeste do Brasil.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Raios matam pai, filho e agricultor

Fonte: ComuniWeb - Brasil

Rio Grande do Sul e Santa Catarina – Após ser atingido, na manhã de hoje, por um raio, na Rodovia BR-471, na Cidade de Pântano Grande, um agricultor de 47 anos morreu. Na cidade catarinense de Rancho Queimado, ocorreu tragédia idêntica: um raio matou pai e filho que trabalhavam em uma plantação de tomate quando começou a chover.

Quedas de raios queimam aparelhos e tiram rádio do ar

Fonte: Campo Grande News - Humberto Marques

A queda de raios registrada desde a madrugada desta sexta-feira (11 de janeiro) na região de Água Clara causou prejuízos em diversas regiões da cidade, com vários equipamentos eletrônicos sendo queimados.
Segundo informações do site Água Clara MS, a freqüência dos raios danificou equipamentos utilizados na transmissão da rádio Amizade FM, que foi obrigada a suspender a programação nesta tarde. Três computadores também foram queimados por conta das descargas elétricas.Problemas similares foram registrados em outras regiões da cidade, incluindo a Câmara dos Vereadores (onde um computador também foi sobrecarregado). Linhas telefônicas também apresentaram falhas, impedindo a realização de ligações. Por volta das 12h, o sistema voltou a normalidade.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Raios deixam 9 municípios às escuras por mais de 24 horas

Fonte: A Tarde On Line - Juscelino Souza, da Sucursal Vitória da Conquista - BA

Um “apagão” que durou mais de 24 horas, atingindo 9 municípios do sudoeste do Estado, causou transtornos e prejuízos estimados em mais de R$500 mil. O colapso no abastecimento de energia elétrica foi causado por uma seqüência de raios na zona rural de Guanambi, a 798 km de Salvador.

Toda a rede de distribuição de energia elétrica foi afetada pelas fortes descargas que danificaram três torres de transmissão, deixando mais de 200 mil pessoas isoladas de serviços ou acessos, como internet, celular, rádio e televisão.

As áreas mais afetadas foram as de saúde, segurança e prestação de serviços, tais como abatedouros de bovinos, aves e suínos; produção de derivados do leite; sorveterias; bares; restaurantes; supermercados e mercadinhos e postos de combustíveis.

A grande maioria das clínicas e hospitais suspendeu alguns procedimentos, cancelou cirurgias e remarcou exames para a próxima semana. “Todos os equipamentos estão parados, estamos sem acesso ao computador e só voltaremos à normalidade quando a energia for normalizada”, informou a atendente hospitalar Rosângela Nonato.

Transtorno para o caminhoneiro Miguel Araújo, que por causa de uma queda teria que se submeter a uma tomografia computadorizada no Hospital São Lucas. O exame foi remarcado para a próxima terça-feira. “Como só tem esse serviço no São Lucas, o jeito é esperar”, conformou-se.

Por causa da complexidade do problema, a energia elétrica só deverá ser restabelecida na noite dessa quinta-feira, 10. Técnicos, engenheiros e eletricistas da empresa foram deslocados para a região crítica a fim de recuperar as linhas de transmissão.

Carros-volantes circulam pelas cidades atingidas comunicando os motivos que levaram à interrupção e a previsão de normalização dos serviços prestados pela Coelba. Apesar de ruas às escuras, não houve alteração na rotina dos municípios afetados no quesito segurança pública.

A Assessoria da Unidade de Relações com a Imprensa (URI) da Coelba reforçou que técnicos da empresa estão trabalhando desde a noite de quarta-feira, 9, “para normalização do sistema elétrico nas cidades que tiveram o fornecimento interrompido desde às 18h40 de quarta-feira”.

“Durante as chuvas registradas quarta-feira, um raio de grandes proporções caiu sobre a linha de transmissão que supre a região, danificando quatro postes de 17 metros de altura”, completou a assessora da URI, Magnólia Cavalcante.

Segundo ela, como o local onde ocorreu o problema é de difícil acesso, em área alagada pelas chuvas, a previsão de retorno do fornecimento de energia seria até o início da noite de ontem. “A Coelba lamenta a falta de energia e coloca-se à disposição para os esclarecimentos necessários”, finalizou.

Além de Guanambi a interrupção atingiu as cidades de Riacho de Santana, Matina, Igaporã, Caetité, Palmas de Monte Alto, Sebastião Laranjeiras, Pindaí e Candiba.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Burocracia no reparo de danos causados por raios

Prazo da concessionária para avaliação é de dez dias

EPTV Central - Publicidade - 03/01/2008 - 14:54

Com o aumento das chuvas, cresce também a incidência de raios. Uma das preocupações é com os danos provocados nos aparelhos eletroeletrônicos, por causa das descargas elétricas. Quem teve esse problema reclama da burocracia para conseguir indenização da concessionária responsável.
Em um prédio de São Carlos, oito moradores tiveram aparelhos queimados por uma descarga elétrica. Por enquanto, eles arcaram com os custos do portão eletrônico, que também parou de funcionar após um raio. Segundo os órgãos reguladores, os problemas provocados pela rede elétrica são responsáveis da concessionária de atuação. Mas há uma grande dificuldade de saber quem é o responsável pela queima de um aparelho e, por isso, muitos pedidos de indenizações acabam na Justiça. O consumidor tem direito à indenização quando os problemas acontecem na rede externa.
O gerente da CPFL Luiz Carlos Valle explica que ao ocorrer o problema, a pessoa deve ligar para a companhia para registrar a ocorrência, no 0800 0101010, ou procurar as agências de atendimento. O prazo da companhia de energia para fazer uma avaliação é de dez dias.

Enquanto isso, o morador não pode mexer nos aparelhos. Cada caso é avaliado em particular, explica Valle. Muitos danos elétricos podem ser evitados. A forma mais simples e barata é desconectar equipamentos da tomada. Mas nem sempre o consumidor está em casa durante a queda de energia.
Por isso, equipamentos de proteção e de correção da corrente elétrica, como estabilizadores, filtros de linha e nobreaks, são importantes. Mas, de acordo com o engenheiro elétrico Roberto Perissini, não existe proteção 100% eficaz. Um dos equipamentos usados é o supressor de surto, que custa entre R$ 70 e 90. Perissini explica que deve ser instalado um na entrada de energia da casa, outro na rede de telefonia e fazer o aterramento da antena.

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