sábado, 23 de fevereiro de 2013

Raio destrói mansão no Alto do Capivari, em Campos do Jordão


Imóvel no Alto do Capivari pegou fogo após raio. Ninguém ficou ferido. 
Ocorrência foi registrada na noite de terça-feira (19); dono mora em SP.


Fonte: G1

Casa pegou fogo após incêndio na noite de terça-feira (19) (Foto: Paulo Siqueira/Vc no G1)
Casa pegou fogo após curto-circuito no quadro de energia provocado por raio (Foto: Paulo Siqueira/VC no G1)


Um raio destruiu uma mansão em Campos do Jordão, na Serra da Mantiqueira (SP), na noite da última terça-feira (19). O estrago foi registrado pelo empilhadeirista aposentado Paulo Siqueira, de 56 anos, que enviou para o VC no G1 imagens da casa. O raio causou um curto-circuito no quadro de energia do imóvel, o que gerou um incêndio.

Casa é atingida por raio (Foto: Paulo Siqueira/Vc no G1)

Casa fica no Alto do Capivari, área nobre da cidade.
(Foto: Paulo Siqueira/VC no G1)

Siqueira disse ao G1 que foi possível ouvir por toda a cidade o estrondo do raio que ocorreu por volta das 20h. “O dono da casa ficou chateado e já está correndo atrás do prejuízo”, disse. O dono do imóvel mora em São Paulo e não foi localizado pelo G1. Após o raio, o imóvel, que fica no bairro Alto do Capivari, pegou fogo."Acho que o raio atingiu o transformador que fica na rua que levou a energia para a casa", disse.
Nota da Redação: O G1 entrou em contato com o Corpo de Bombeiros de Campos do Jordão que informou que o fogo só foi contido após duas horas e meia e que contou com o apoio de duas equipes.
O Corpo de Bombeiros informou que o relatório da ocorrência foi registrado como um curto-circuito no quadro de energia elétrica da casa que foi gerado após o raio. Segundo o órgão, não houve outras residências atingidas. Segundo os bombeiros, não houve feridos
.Raio pega fogo em Campos do Jordão (Foto: Paulo Siqueira/Vc no G1)Raio causa curto-circuito na casa que ficou parcialmente destruída (Foto: Paulo Siqueira/VC no G1)

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Basílica de São Pedro atingida por dois raios horas depois da declaração de resignação


De todas as imagens após a resignação do Papa há uma que se destaca pelo insólito e que já está a correr mundo. Horas depois do anúncio de resignação de Bento XVI, a Basílica de São Pedro foi atingida por dois raios. As imagens foram captadas em fotografia e em vídeo. Uma imagem que já está a ser comentada em todo o mundo alguns crentes querem ver nestes raios um sinal dado num dia histórico para a igreja católica.


Número de raios em temporal em SP foi 3° maior em 10 anos, diz Inpe


Caíram 1.958 raios na capital; recorde foi em 2011, com 2.264. Chuva provocou estragos na cidade nesta quinta-feira (14).

Descarga atmosférica mata três crianças em Marromeu


Três crianças, todas s estavam no mesmo local tentando atravessar a rua algures no Biarro 1 de Maio em Marromeu, morreram em plena rua, vítimas de descarga atmosférica, em consequência das chuvas e trovoadas acompanhadas de ventos fortes que afectaram o distrito de Marromeu na tarde de hoje, deixando também um rasto de destruições que afectaram famílias a nível do município.

Por: Fernando Raposo

sábado, 9 de fevereiro de 2013

MG – Acidentes com raios crescem em Minas e números já são alarmantes

Fonte: Jornal Montes Claros


Desde o início do período chuvoso em Minas Gerais, pelo menos seis pessoas já morreram vítimas de descargas elétricas. Uma das possíveis causas para este dado alarmante é o aumento da incidência de raios no Estado ao longo dos últimos três anos. De acordo com o Sistema de Localização de Tempestades (SLT) da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), em 2012 foram registradas 879.545 descargas elétricas no Estado, contra 300.021 registradas em 2011.
Os números revelam ainda que apesar do aumento de descargas elétricas registradas em 2012, esse número ainda é bem menor do que a incidência de raios no período compreendido entre 1999 e 2009. Em 2002, por exemplo, foram registrados 1.640.241 de descargas elétricas, ou seja, quase o dobro do registrado no ano passado.
Segundo o técnico de Planejamento Hidroenergético da Cemig, Carlos Wagner Coelho, uma das explicações para a queda de descargas elétricas ao longo dos últimos três anos em relação ao período anterior é o fator climático. “Em 2010 e 2011, por exemplo, a chuva foi mais constante, como aconteceu na semana passada em Belo Horizonte e quase todo o Estado de Minas. Ou seja, a temperatura estava mais baixa e isso faz com que o número de raios diminua muito ou até cesse”. O contrário acontece nas primeiras chuvas do período chuvoso, como em meados de janeiro deste ano, quando a temperatura alta, combinada à umidade também elevada, provocaram tempestades com alta incidência de raios no Estado.
Posição geográfica proporciona descargas elétricas em Minas
Posição geográfica proporciona descargas elétricas em Minas
Outro fator que proporciona o maior número de descargas elétricas em Minas é a posição geográfica e a combinação do clima tropical com a chegada de frentes frias. Segundo Carlos Wagner Coelho, regiões com maior altitude como o Sul de Minas e Zona da Mata tem maior incidência de raios. Existe ainda uma discussão sobre a mineração do Estado, mas ainda não há estudos que comprovem a relação entre o fenômeno e a atividade. “Há uma incidência maior realmente na região do Quadrilátero Ferrífero, mas tem também a questão da altitude do local, então não é possivel explicar se, de fato, há alguma relação”.
Segundo um levantamento realizado pelo meteorologista do Climatempo, Ruibran dos Reis, sete pessoas morreram atingidas por descargas elétricas no ano passado em Minas, entre os meses de setembro e dezembro. Outras oito sofreram acidentes com raios e sobreviveram. Em todo o país foram 42 mortes por descargas elétricas em 2012.
O meteorologista alerta para o perigo das tempestades e garante que em muitos casos os acidentes acontecem por descuido das pessoas. “A maioria das mortes ocorreram por as pessoas se encontrarem em locais abertos. Quando ouvirem um trovão e verificar sinais de chuvas fortes, deve-se parar e agachar com os pés juntos”, recomenda.

A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) não tem nenhum dado sobre os acidentes com descargas elétricas no Estado em 2012. O órgão informou que não fez nenhum levantamento e também trabalha com os números do meteorologista Ruibran dos Reis.
MG - Acidentes com raios crescem em Minas e números já são alarmantes

Rede de detecção de raios e tempestades será expandida para todo o Brasil

Fonte: Inovação Tecnológica - Denise Coelho - MCTI - 08/02/2013


Estender a rede de detecção de raios e tempestades severas para todas as regiões brasileiras até 2014.
Essa é a expectativa do Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
A instituição inaugurou o sistema BrasilDAT na região Sudeste, em agosto de 2011, e pretende com a tecnologia tornar as previsões cada vez mais precisas e localizadas.
Segundo o coordenador do ELAT e diretor da rede BrasilDAT, Osmar Pinto Júnior, o sistema - trazido dos Estados Unidos e ainda usado por poucos países - opera com um conjunto de sensores que captam a radiação produzida pelos raios e enviam os sinais para uma central de computadores em São José dos Campos (SP) onde os sinais são analisados.
Rede de detecção de raios e tempestades será expandida para todo o Brasil
O Sistema Brasileiro de Detecção de Descargas Atmosféricas (BrasilDAT) será expandido para todo o país. [Imagem: ELAT/INPE]
"Calcula-se então instante, local e intensidade dos raios", explica. Cada sensor é capaz de detectar descargas a centenas de quilômetros.
Com a tecnologia é possível identificar as descargas atmosféricas que acontecem dentro das nuvens, o que permitirá fazer previsões com maior antecedência da proximidade de tempestades severas, que podem vir acompanhadas de fortes chuvas e ventos, granizo e tornados.
A rede também tem como diferencial a capacidade de registrar com maior precisão os raios que atingem o solo.
"A quantidade de descargas dentro das nuvens é muito maior que a daquelas que atingem o solo e, embora não causem mortes ou danos diretamente à sociedade, essas descargas nas nuvens são importantes para identificar a severidade de uma tempestade em termos de ventos e chuva forte", esclarece o representante do INPE, que é doutor em ciências espaciais.
Raios por área
Depois da região Sudeste, em setembro de 2012 foi a vez do Rio Grande do Sul de receber o sistema. Trata-se do estado com maior incidência de raios por área, com aproximadamente 18 raios por quilômetro por ano. Segundo o ELAT, caem no território gaúcho, em média, cerca de 5 milhões de descargas anualmente, sendo que, de acordo com estimativas, ocorrem dez vezes mais descargas dentro das nuvens.
Agora a expectativa é estender a abrangência da rede pelo país. "Na região Centro-Oeste estamos terminando e no Nordeste já está em andamento. Esperamos que, até julho de 2013, as duas regiões estejam cobertas", informa o diretor da rede. Os trabalhos também começaram na região Norte, onde a instituição pretende iniciar a instalação dos sensores ainda neste ano.
Segundo o coordenador do ELAT, atualmente o grupo conta com a parceria os Estados Unidos para reforçar a análise das tempestades na região amazônica. "A Amazônia fica entre as regiões Sudeste e Nordeste do Brasil e os Estados Unidos. A comparação das informações dos sensores dos dois países nos permite detectar também boa parte das tempestades. Mas é claro que quando instalarmos os sensores lá teremos uma precisão ainda muito maior", ressalta.
Atualmente, 56 sensores estão instalados no país e a previsão é ampliar para 70 o número de equipamentos em operação até a metade deste ano. "Talvez para 2014 já tenhamos a rede cobrindo o Brasil inteiro com uma alta eficiência de precisão", prevê o diretor da rede.
Estudo das descargas atmosféricas
Há mais de dez anos, o Grupo de Eletricidade Atmosférica do INPE, em parceria com diversas empresas do setor elétrico, de energia e construção civil, vem executando projetos de pesquisa e desenvolvimento voltados a novas metodologias, tecnologias e serviços para monitoramento, análise e previsão de tempestades e de descargas atmosféricas, com amplas aplicações nas áreas de engenharia e segurança.
Os novos sensores beneficiarão o sistema de monitoramento responsável por emitir alertas para empresas quando tempestades e raios se aproximarem. As novas informações também serão fundamentais para a realização de novos projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, que atendam as necessidades do setor elétrico - um dos principais afetados por conta dos prejuízos causados pelos raios - e o de telecomunicações, entre outros.
Osmar Pinto Júnior conta que o grupo já desenvolve hoje e tem ferramentas operacionais para previsão de tempestades com grande precisão, que permitem determinar com 24 horas de antecedência onde uma tempestade vai ocorrer de forma precisa. A expectativa é avançar ainda mais, com previsões em 48 ou 72 horas, e até alguns meses pela frente, buscando sempre prever o local onde a tempestade vai cair.
"Então a rede permite o monitoramento em tempo real, que pode auxiliar muito no estudo de previsão de raios, na avaliação de circunstância de mortes e de danos e prejuízos", afirma. "O sistema nos permite ajudar a sociedade a esclarecer, prever e a trazer subsídios para que as pessoas vivam melhor."

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