sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Raio mata jovem em Santa Olímpia

fonte: Gazeta de Piracicaba

Uma moradora da comunidade informou que caíram cinco raios seguidos no bairro

O jovem Murilo Stênico, 26, morreu ontem no início da noite, em Santa Olímpia, ao ser atingido por um raio. O que deixou os moradores da comunidade perplexos é que não chovia na hora do incidente, pouco depois das 18 horas, o céu tinha nuvens claras e a única chuva era mesmo de raios. Segundo testemunhas, numa sequência caíram cinco raios, sendo que um desses atingiu Stênico.

Parentes dele disseram que ele construía uma casa no bairro, pois pretendia casar-se. Ontem estava do lado de dentro da casa, que ainda não foi rebocada, próximo à uma área de luz.

Segundo apurou a Gazeta, o pai de Murilo Stênico foi até construção avisá-lo que iria sair e, ao chegar no local, encontrou o filho caído.

Pensando que Murilo estava desmaiado, o pai chamou socorro. O jovem foi levado pela ambulância do Samu até o Pronto-socorro da Vila Sônia, onde foi constatada a morte. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) ontem à noite.

Até às 22h30 não havia sido definido o horário e local do velório, nem o sepultamento de Murilo Stênico.

MISTÉRIO. A cabeleireira Andréa Forti, que mora em Santa Olímpia, disse que os raios surgiram antes mesmo da chuva e eram assustadores. “Eu estava cortando o cabelo de um cliente e, quando olhei pela janela, vi aquela coisa horrível. Era uma luz amarela e me deu muito medo. Cheguei a comentar com ele e, em seguida, vi cinco raios sem que caísse nenhuma gota de água. Minha filha saiu no abrigo de casa e um raio caiu perto dela”.

Andréa disse suspeitar que o mais forte foi o que caiu na direção da casa do Murilo, que fica na parte alta do bairro, e acabou matando-o. Andréa disse ainda que o único pararraio do bairro fica na igreja.

“Estamos em estado de choque. Não dá para acreditar que esse jovem morreu desta maneira”, declarou ela. Outra moradora disse que, ao ouvir os trovões e ver o clarão dos raios alertou a filha, que saía para a aula de inglês, para ir logo antes que chovesse. “Mãe, não vai chover porque o céu está limpo”, respondeu a menina.

SEGUNDO CASO. Há 20 anos, na comunidade de Santana, um jovem de 18 anos morreu atingido por um raio ao abrir a porta da geladeira.

Segundo familiares, também não chovia naquela ocasião. É algo, segundo eles, que ninguém explica. (ACA)

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