Piratininga - Trinta e sete cabeças de gado morreram com a queda de um raio, na madrugada de anteontem, em um pasto na Fazenda Bandeirantes em Piratininga (13 quilômetros de Bauru). O arrendatário da propriedade, o aposentado Orlando Merlin, 77 anos, só tomou conta do prejuízo, ontem de manhã, ao encontrar os animais caídos todos próximos a um arbusto.
O aposentado explica que há oito anos cria gados no local e essa foi a primeira vez que seus animais foram atingidos por um raio. Antes da morte dos animais ele tinha 97 cabeças de raças Nelore, Girolande e gado cruzado. De criação para corte e leite, que ele comercializa na própria cidade, agora restaram 60. “Tem vaca que eu ainda nem terminei de pagar”, lamenta Merlin. Ele calcula o prejuízo em cerca de R$ 35 mil. “Só um touro que eu tinha valia R$ 1,5 mil”, diz.
O aposentado, que mora na cidade, explica que a propriedade é cuidada por uma caseiro e que todo dia ele vai até o local para olhar o gado. No entanto, justamente no dia do ocorrido, ele não teria passado por lá. “Ontem (quarta-feira) eu não estive lá e à tarde o caseiro achou falta e me ligou. Eu procurei até as dez da noite porque eu achava que tivessem roubado o gado, mas a porteira não estava estourada”.
Somente ontem de manhã, junto com o filho Nivaldo Merlin, ele localizou as cabeças de gado já mortas próximo a um arbusto conhecido por “grão-de-galo”. O aposentado acredita que os animais teriam se aproximado do arbusto para tentar se proteger de pedras de granizo que teriam caído na quarta-feira. Momento em que o raio atingiu o local, matando os animais.
Merlin solicitou uma máquina escavadeira da Prefeitura para enterrar os animais mortos. O JC esteve na fazenda ontem, no início da tarde, e constatou que os urubus já sobrevoavam os animais mortos. O aposentado procurou a Secretaria da Agricultura para dar baixa nos animais vítimas do raio. “Pra que não me venham cobrar depois a vacinação de animais que eu não tenho mais”, explica o aposentado, que foi orientado a registrar o fato em um Cartório da cidade além de um Boletim de Ocorrência (BO).
Em Piratininga, segundo relato do aposentado, ocorreu a morte de 11 cabeças de gado na propriedade vizinha à sua, há cerca de dois anos. Ambas as fazendas ficam localizadas na vicinal Piratininga-Marília. Segundo ele, na época o raio teria caído em uma moita de bambu, atingindo os animais. “Mas uma quantidade dessa que aconteceu aqui (em sua fazenda) nunca vi falar”, comenta.
Conforme matéria publicada pelo JC, em março deste ano, a quantidade de raios que caiu na região de Bauru entre 2007 e 2008 foi 32% menor do que em 2006 e 2007. Os dados são do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O índice de Bauru e região vai contra o que foi observado na maioria do País.
O aposentado explica que há oito anos cria gados no local e essa foi a primeira vez que seus animais foram atingidos por um raio. Antes da morte dos animais ele tinha 97 cabeças de raças Nelore, Girolande e gado cruzado. De criação para corte e leite, que ele comercializa na própria cidade, agora restaram 60. “Tem vaca que eu ainda nem terminei de pagar”, lamenta Merlin. Ele calcula o prejuízo em cerca de R$ 35 mil. “Só um touro que eu tinha valia R$ 1,5 mil”, diz.
O aposentado, que mora na cidade, explica que a propriedade é cuidada por uma caseiro e que todo dia ele vai até o local para olhar o gado. No entanto, justamente no dia do ocorrido, ele não teria passado por lá. “Ontem (quarta-feira) eu não estive lá e à tarde o caseiro achou falta e me ligou. Eu procurei até as dez da noite porque eu achava que tivessem roubado o gado, mas a porteira não estava estourada”.
Somente ontem de manhã, junto com o filho Nivaldo Merlin, ele localizou as cabeças de gado já mortas próximo a um arbusto conhecido por “grão-de-galo”. O aposentado acredita que os animais teriam se aproximado do arbusto para tentar se proteger de pedras de granizo que teriam caído na quarta-feira. Momento em que o raio atingiu o local, matando os animais.
Merlin solicitou uma máquina escavadeira da Prefeitura para enterrar os animais mortos. O JC esteve na fazenda ontem, no início da tarde, e constatou que os urubus já sobrevoavam os animais mortos. O aposentado procurou a Secretaria da Agricultura para dar baixa nos animais vítimas do raio. “Pra que não me venham cobrar depois a vacinação de animais que eu não tenho mais”, explica o aposentado, que foi orientado a registrar o fato em um Cartório da cidade além de um Boletim de Ocorrência (BO).
Em Piratininga, segundo relato do aposentado, ocorreu a morte de 11 cabeças de gado na propriedade vizinha à sua, há cerca de dois anos. Ambas as fazendas ficam localizadas na vicinal Piratininga-Marília. Segundo ele, na época o raio teria caído em uma moita de bambu, atingindo os animais. “Mas uma quantidade dessa que aconteceu aqui (em sua fazenda) nunca vi falar”, comenta.
Conforme matéria publicada pelo JC, em março deste ano, a quantidade de raios que caiu na região de Bauru entre 2007 e 2008 foi 32% menor do que em 2006 e 2007. Os dados são do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O índice de Bauru e região vai contra o que foi observado na maioria do País.
Nenhum comentário:
Postar um comentário