sábado, 18 de outubro de 2008

Agricultor atingido por raio é enterrado em Tremembé.

Foi enterrado nesta sexta-feira (17), em Tremembé, o corpo do agricultor atingido por um raio. Na tarde de ontem, o agricultor trabalhava numa área, ao lado de uma plantação de café, no bairro Padre Eterno, em Tremembé. Ele estava acompanhado de outras três pessoas quando foi atingido.
Só este ano, já foram registradas 59 mortes por raio no Brasil. O levantamento é feito por pesquisadores do INPE, em São José dos Campos.
No estado de São Paulo foram 15 mortes e agora está começando o que os pesquisadores chamam de temporada de raios, que vai de meados de outubro a abril.
"Só ontem foram 4 mil raios e nos próximos 6 meses vai ter muito mais", explica o pesquisador Oscar Ferreira Pinto.
Confira dicas para fugir dos raios
Um rápido movimento de elétrons, cargas elétricas nas nuvens. O ar em volta deles se ilumina e o resultado é um clarão: o relâmpago, que assusta muita gente.
Existem dois tipos de relâmpago: o que cai do céu, mais comum, e o que vem do chão, quando há ausência de elétrons nas nuvens e a descarga elétrica vai do solo para cima.
A corrente elétrica, segundo os físicos, varia entre 300 e 50 mil ampéres. A descarga dessa corrente geralmente é curta, dura meio segundo. Mas a trajetória dela é longa, pode atingir até dez quilômetros.
Por isso, quando estiver relampejando, evite contato com a água, seja numa piscina ou tomando chuva. A água, em determinadas condições, pode conduzir eletricidade.
Não se aproxime de cercas metálicas, que são condutoras de energia. Procure ficar dentro de casa e não fique perto de árvores, que tem um formato pontiagudo. Esse formato acaba atraindo as descargas. O mecanismo é o mesmo do pára-raios, que deve ter um aterramento na forma de um triângulo, com seis metros de fio-terra em cada ponta, para espalhar a energia no solo.
“É justamente nessa época que precisamos tomar mais cuidado. Quando as pessoas notarem a presença de nuvens com relâmpagos, elas devem se proteger”, afirma José Leonardo Ferreira, professor de física da UnB.
Fonte: Vnews, jornal eletrônico

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