Professor da USP diz que pino de platina não atraiu raio que matou homem em Osasco
Publicada em 04/11/2008 às 09h16mFabiano Nunes e Fabrício Calado Moreira, Diário de S.Paulo
São Paulo - Foi enterrado nesta segunda-feira Milton Rodrigues, de 41 anos, que morreu atingido por um raio quando jogava futebol, em Osasco, no último domingo. Ele foi enterrado às 15h de ontem, no Cemitério Santo Antônio, no Jardim Marina. O professor Carlos Augusto Morales, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, afirmou que o pino de platina que ele tinha na mão não atraiu a descarga elétrica.
- Já foi provado que piercing, telefone celular, ou mesmo pinos de platina, não são potenciais condutores - explicou.
Para o professor, a principal causa do acidente foi o fato de a vítima estar em uma área aberta e sem proteção.
- O raio cai no chão e se propaga pelo solo. É preciso evitar ficar debaixo de árvores também alerta. Ele também explica que, nessas horas, é perigoso segurar objetos metálicos longos, como varas de pescar. Pode funcionar como um pára-raio.
A informação de que o pino teria atraído o raio foi dada pelo médico que socorreu Milton.
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Osasco é 48º município do Estado de São Paulo no índice de queda de raios. Em 2006, a cidade registrou 475 raios. O professor recomenda que as pessoas se protejam em prédios ou mesmo dentro de carros e caso de temporal. De acordo com o Inpe, em 2008, até agora, 16 pessoas morreram vítimas de raios no estado de São Paulo.
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