domingo, 15 de março de 2009

Raio mata empresário de 36 anos no Lago Paranoá, em Brasília

Fonte: O GLOBO - DFTV

BRASÍLIA - A chuva forte que caiu no início da tarde deste sábado provocou tragédia em Brasília. Um raio caiu perto do empresário Alexandre Costa Gagliardi, de 36 anos, que estava à beira do Lago Paranoá. Ele estava no cais de uma casa de festas e acabara de descer de um jet-ski. O empresário estava saindo da água quando o raio caiu bem perto dele.

A descarga elétrica teria ocorrido dentro d'água, perto do cais. Mas, como o piso era de madeira, Alexandre acabou atingido. Quem estava por perto tentou socorrê-lo assim que ouviu o estrondo.

- Começou a chegar um pessoal de bermuda, correndo. Fui para perto deles porque tinha um tumulto. Perguntei o que era e eles disseram que um raio tinha caído em uma pessoa que estava andando de jet-ski - conta o eletricista Gilberto Valadares.
O choque elétrico foi tão forte que ele tinha ferimentos pelo corpo e, segundo os médicos, sofreu uma parada cardíaca. Alexandre morreu por volta das 13h20m no Hospital de Base.
A polícia informou que o empresário era filho do dono da casa de festas. A tragédia impressionou os bombeiros, porque a vítima já estava no piso de madeira do cais.
Segundo o capitão Vieira, do Corpo de Bombeiros, em situações de tempestade envolvendo relâmpagos e raios, as pessoas devem sair da água e procurar construções para se abrigar, evitando ficar em locais abertos, como proximidade de lagos e piscinas. O campo elétrico causado pela descarga se propaga por até 400 metros, com energia suficiente para matar uma pessoa.
- Mas caso não seja possível, na iminência de um raio, a pele se arrepia. A pessoa deve abraçar as pernas e nunca deitar-se ao chão - ensina Vieira. - A embarcação deve ser sempre fechada, porque a aberta pode trazer algum tipo de problema.
Brasília está na lista das cinco grandes cidades onde houve crescimento no número de descargas atmosféricas em 2008: Vitória (88%), Brasília (44,4%), Goiânia (34,7%), São Paulo (20,3%) e Porto Alegre (18,8%).

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