Garoto caminhava no calçadão da Praia da Enseada com familiares. Seu pai está internado em estado grave
Fonte: Portal IG
Um adolescente de 13 anos morreu na tarde desta sexta-feira, no Guarujá (SP), ao ser atingido por um raio, durante temporal. O garoto, procedente de Guaxupé, interior de Minas Gerais, passeava com familiares no calçadão da Praia da Enseada. A mãe e um tio também foram atingidos, sem gravidade, mas o pai, de 62 anos, foi atendido em uma unidade de pronto-atendimento e, devido aos ferimentos, teve de ser encaminhado para o Hospital Santo Amaro, onde se encontrava internado até esta noite. Seu estado era considerado grave.
Casa pega fogo: Casa é atingida por raio no RS e pega fogo
Outros dois turistas de Ribeirão Preto que passeavam no calçadão foram atingidos por raios. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 1.465 raios caíram nesta tarde, no período das 13 às 17 horas, na região metropolitana da Baixada Santista. Só em Santos foram mais de 400.
Segundo informações da Defesa Civil, apenas árvores foram derrubadas com a força dos ventos. Na região central da cidade, o teto de um sobrado, que estava desocupado, caiu, atingindo um homem que passava pelo local. Ele foi ferido na perna e no ombro e removido para o Hospital Ana Costa. Imediatamente após o acidente, os guarda-vidas que atuavam na orla do Guarujá recomendavam aos banhistas que se afastassem das praias e evitassem se proteger sob as árvores que, nessas ocasiões, acabam funcionando como para-raios.
A incidência de raios cresceu não só na Baixada Santista, no ano passado, mas em uma série de cidades com mais de 200 mil habitantes. Especialistas acreditam que o aumento da ocorrência de raios seja causado pela alta taxa de urbanização, apontada como responsável por tempestades cada vez mais intensas. Dados dos satélites mostram que o Brasil lidera o ranking de incidência de raios, com 57 milhões de ocorrências por ano. O segundo país é a República do Congo, com 43 milhões, seguido pelos Estados Unidos, com mais de 35 milhões de ocorrências anuais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário