quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Pesquisa revela que raios são um perigo em Paulínia, Campinas e Valinhos
Uma pesquisa realizada pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de São José dos Campos, revelou no ano passado que Paulínia, juntamente com Campinas e Valinhos, lidera as ocorrências de raios e relâmpagos entre os 19 municípios que compõe a RMC (Região Metropolitana de Campinas). Nestes três municípios, a marca é superior a cinco raios por quilômetro quadrado por ano, média essa que foi mantida neste ano.Segundo o coordenador da Defesa Civil de Valinhos, Eduardo Matias, os moradores das três cidades devem tomar os seguintes cuidados para evitar acidentes com raios: não ligar aparelhos eletrônicos, tomar banho ou permanecer em locais descampados durante as chuvas.
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Raio atinge fatalmente dois homens
ADILSON ROSA
Diário de Cuiabá - da Reportagem
Um raio que caiu durante o temporal de anteontem à noite na Capital matou padrasto e enteado numa chácara da região da Ponte de Ferro, em Cuiabá. Morreram o chacareiro Manoel de Souza, de 53 anos, e seu enteado, Francisco Correa de Miranda, de 31, que estavam numa chácara catando pimenta. O raio teria caído por volta das 20 horas, mas somente ontem, ao meio-dia, é que moradores da Chácara São Gerônimo descobriram os cadáveres. Como se trata de morte violenta, mas não sendo homicídio, o delegado Crstian Alessandro Cabral, de plantão na Delegacia do Complexo do Planalto é quem foi liberar os corpos. “Eles estavam com pimentas nas mãos”, observou o delegado. Familiares só descobriram os corpos porque eles estavam demorando para voltar – são moradores de uma chácara próxima. Começaram a procurá-los nas proximidades e, então, localizaram. Vizinhos disseram à polícia que houve uma intensa chuva na região, inclusive com vários raios, assustando os moradores. Policiais plantonistas disseram que as vítimas estavam ao relento, o que seria uma chance menor para que fossem atingidos pela descarga elétrica. “Se estivessem próximos de um poste ou árvore que chamaria o raio”, observou um policial.
RECOMENDAÇÕES – Em dia de temporais com raios, a Defesa Civil de Cuiabá recomenda que as pessoas mantenham-se dentro de suas casas para evitar que acidentes como o que vitimou Manoel e Francisco aconteçam. Conforme o órgão, devem ser evitadas áreas descampadas, porque o ponto mais alto, no caso a pessoa, é que atrai a descarga. A permanência em baixo de árvores também deve ser evitada, porque, depois de atingida, pode cair sobre a vítima.
Diário de Cuiabá - da Reportagem
Um raio que caiu durante o temporal de anteontem à noite na Capital matou padrasto e enteado numa chácara da região da Ponte de Ferro, em Cuiabá. Morreram o chacareiro Manoel de Souza, de 53 anos, e seu enteado, Francisco Correa de Miranda, de 31, que estavam numa chácara catando pimenta. O raio teria caído por volta das 20 horas, mas somente ontem, ao meio-dia, é que moradores da Chácara São Gerônimo descobriram os cadáveres. Como se trata de morte violenta, mas não sendo homicídio, o delegado Crstian Alessandro Cabral, de plantão na Delegacia do Complexo do Planalto é quem foi liberar os corpos. “Eles estavam com pimentas nas mãos”, observou o delegado. Familiares só descobriram os corpos porque eles estavam demorando para voltar – são moradores de uma chácara próxima. Começaram a procurá-los nas proximidades e, então, localizaram. Vizinhos disseram à polícia que houve uma intensa chuva na região, inclusive com vários raios, assustando os moradores. Policiais plantonistas disseram que as vítimas estavam ao relento, o que seria uma chance menor para que fossem atingidos pela descarga elétrica. “Se estivessem próximos de um poste ou árvore que chamaria o raio”, observou um policial.
RECOMENDAÇÕES – Em dia de temporais com raios, a Defesa Civil de Cuiabá recomenda que as pessoas mantenham-se dentro de suas casas para evitar que acidentes como o que vitimou Manoel e Francisco aconteçam. Conforme o órgão, devem ser evitadas áreas descampadas, porque o ponto mais alto, no caso a pessoa, é que atrai a descarga. A permanência em baixo de árvores também deve ser evitada, porque, depois de atingida, pode cair sobre a vítima.
sábado, 24 de novembro de 2007
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Uberaba lidera incidência de raios em Minas Gerais
23/11/2007 - Da Redação
Uberaba lidera o ranking das cidades com maior incidência de raios em todo o
Estado, segundo relatório recém-divulgado pela Companhia Energética de
Minas Gerais (Cemig). De janeiro a outubro deste ano, foram detectados 9.922
raios no município, contra 5.370 em Juiz de Fora; 3.919 em Uberlândia; 1.382
em Divinópolis; 936 em Governador Valadares; 417 em Montes Claros, e 311
em Varginha. No mesmo período, em Belo Horizonte, foram registrados 749
raios.
Nos alertas que tem feito sobre o aumento da incidência de raios no período
chuvoso – que começou em outubro e vai até o início do ano que vem –, o
centro de climatologia MG Tempo - Cemig/PUC Minas explica que o Estado de
Minas Gerais é considerado uma das regiões com maior incidência anual de
descargas atmosféricas, equivalente a um milhão por ano, em média.
chuvoso – que começou em outubro e vai até o início do ano que vem –, o
centro de climatologia MG Tempo - Cemig/PUC Minas explica que o Estado de
Minas Gerais é considerado uma das regiões com maior incidência anual de
descargas atmosféricas, equivalente a um milhão por ano, em média.
Entre janeiro e outubro deste ano, segundo o relatório, foram registradas
593.305 descargas atmosféricas no Estado. Elas provocaram 52.191
interrupções no fornecimento de energia elétrica pela Cemig, número que
representa mais de um quarto (27,5%) do total de desligamentos acidentais
(189.741) apurados no mesmo período.
593.305 descargas atmosféricas no Estado. Elas provocaram 52.191
interrupções no fornecimento de energia elétrica pela Cemig, número que
representa mais de um quarto (27,5%) do total de desligamentos acidentais
(189.741) apurados no mesmo período.
O relatório também confirma que a maior incidência de desligamentos tem
ocorrido no Triângulo Mineiro, onde, em apenas dez meses, as descargas
atmosféricas provocaram 10.500 interrupções na região. Várias destas
interrupções se transformaram em queixas ao Jornal da Manhã.
A Cemig está divulgando uma série de ações que devem ser adotadas neste
período.
ocorrido no Triângulo Mineiro, onde, em apenas dez meses, as descargas
atmosféricas provocaram 10.500 interrupções na região. Várias destas
interrupções se transformaram em queixas ao Jornal da Manhã.
A Cemig está divulgando uma série de ações que devem ser adotadas neste
período.
Cuidados nas tempestades
Dentro de casa
• Não tome banho ou use torneira elétrica durante as tempestades
• Evite contato com qualquer objeto que possua estrutura metálica
• Evite ligar aparelhos e motores elétricos para não queimar os equipamentos
• Afaste-se das tomadas e evite usar o telefone
• Desconecte das tomadas os aparelhos eletrônicos
• Desligue os fios de antenas dos aparelhos
• Permaneça dentro de casa até a tempestade terminar
Fora de casa
• Evite contato com cercas de arame, grades, tubos metálicos, linhas
telefônicas e de energia elétrica e qualquer objeto ou estrutura metálica
• Afaste-se de veículos como tratores, motos, bicicletas e carroças, além
máquinas agrícolas
• Mantenha-se afastado de áreas descampadas, pastos, campos de futebol,
piscinas, lagoas, praias e árvores isoladas, postes, mastros e locais elevados
• Permaneça dentro de seu veículo caso o mesmo tenha teto de estrutura
metálica
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Monitoramento e proteção contra raios
Saiba como é possível monitorar e se proteger dos raios tão freqüentes nessa época do ano
O BARRIGA VERDE - 16 de Novembro de 2007
A temporada de um dos fenômenos da natureza mais temidos por todos já começou em todo o Sul e Sudeste do Brasil.
O BARRIGA VERDE - 16 de Novembro de 2007
A temporada de um dos fenômenos da natureza mais temidos por todos já começou em todo o Sul e Sudeste do Brasil.
Os raios já podem ser vistos no céu das cidades acompanhados das fortes chuvas - muito comuns neste período do ano. O pesquisador e diretor do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas a Agricultura (Cepagri) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Jurandir Zullo Júnior, explica que "nessas regiões do País, de outubro a março, durante a primavera e o verão, há maior quantidade de energia solar e também maior umidade do ar, a combinação principal para a geração de relâmpagos, entre outros fatores. O calor e a umidade atuam como uma espécie de 'combustível' para a ocorrência do fenômeno".
Segundo um relatório divulgado pelo grupo de eletricidade atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), com dados de 2005/2006, a região da grande São Paulo é o local de maior incidência de raios no país. O estudo apontou a cidade de São Caetano do Sul como a primeira colocada na lista, seguida de Suzano, a vice. Outras duas cidades importantes do interior paulista, Indaiatuba e Campinas, também estão entre as cidades com maior índice de ocorrência de raios no Brasil, ocupando a 44°e 50° colocação, respectivamente.
POLUIÇÃO
Nos grandes centros urbanos, a poluição tem contribuído cada vez mais para a formação dos relâmpagos. O aumento da incidência nestas áreas ocorre devido ao aumento das partículas de poeira suspensas na atmosfera e a intensificação das chamadas ilhas de calor - elevação da temperatura nas áreas urbanas, devido a impermeabilização do solo e construções de concreto. "Para a formação dos raios, além da umidade e do calor, precisam existir os núcleos de condensação. São as partículas em suspensão na atmosfera que fornecem um meio para a água ter um depósito. Quanto mais partículas, mais moléculas de vapor de água se agregam nas nuvens, e mais partículas de gelo são formadas. O atrito entre elas produz cargas elétricas que se acumulam e se convertem nos relâmpagos", explica o pesquisador.
EDIFÍCIOS, CAMPOS E CONSTRUÇÕES
Edifícios, campos e construções são considerados os locais de maior exposição e probabilidade para a incidência de raios. Zullo conta que "a descarga elétrica sempre procura o caminho mais curto para se propagar, por isso, sempre é conduzida para os pontos mais altos".
Se você está num edifício alto, sem a proteção de pára-raios, em área aberta, ou em uma obra com cabos e fios expostos, a probabilidade de atrair um raio é gigantesca. "Por isso, o monitoramento e os registros são tão fundamentais nestes locais, para que tenhamos uma estatística sobre o fenômeno e, principalmente, para que seja possível a prevenção e a minimização de acidentes e prejuízos", finaliza o pesquisador.
Segundo o técnico da Ag Solve, Rafael Monteiro, "empresas e empreendimentos que estejam em áreas de campo aberto, desprotegidos, com presença de humanos, produtos tóxicos ou explosivos precisam de prevenção contra raios e de equipamentos que antecipem o fenômeno, especificamente, na sua área de atuação. Além disso, a tecnologia para prevenção e análise dos raios já possibilita a utilização destes equipamentos em escritórios móveis (usados em diferentes etapas de obras), para construções e trabalhos no campo que precisam que a previsão os acompanhe na obra, no trecho em que ela estiver".
Para monitorar estes fenômenos e antecipar a chegada dos raios, a empresa de monitoramento ambiental Ag Solve tem dois equipamentos que auxiliam nesta prevenção. São eles, o Storm Tracker e o EFM-100.
O Storm Tracker mostra informações sobre os raios que caem dentro de uma área de 360 quilômetros em torno da antena. Composto por uma antena, que pode ser instalada em uma torre ou telhado, ele envia os dados para uma placa de captura em um computador com o software do equipamento instalado. O software apresenta um mapa com a região de abrangência na tela, que aponta onde ocorreram os raios. "Isso é possível, pois toda corrente elétrica gera um campo eletromagnético que imite pulsos, e esses pulsos são registrados pelo equipamento e depois repassados para o sistema e visualizados na tela do computador", explica o técnico.
Já o EFM-100 monitora o campo magnético num raio de 40 quilômetros. Quando esse campo eletromagnético é modificado por uma descarga elétrica, o aparelho também capta e manda os dados para o computador. O equipamento registra que haverá incidência de raios na região monitorada, determinando que o local está perigoso e com probabilidade de tempestade "Mas a melhor forma de prevenção é trabalhar com dois equipamentos esparsos a distâncias de 2 km, pois um complementa o outro e são reduzidos os alarmes falsos", finaliza o técnico da Ag Solve.
É importante lembrar que, no caso dos prédios, o uso do pára-raios também é essencial para a proteção das pessoas e de seus bens. Os especialistas recomendam que pelo menos uma vez ao ano seja feita a manutenção e a análise dos raios monitorados pelo equipamento instalado.
LENDA
Segundo o pesquisador da Unicamp, muitas pessoas acreditam que o pneu é o isolante dos raios, quando se está dentro de um veículo fechado. "Isto é um engano", garante. "Tudo o que forma uma espécie de gaiola metálica, protege o que está dentro dela. Na verdade, o que ninguém sabe é que o grande isolante é o metal do carro, que é um bom condutor de eletricidade e dissipa toda a carga para o chão. Por isso, todos os veículos metálicos fechados são uma boa proteção contra os relâmpagos", explica ele.
DICAS!
O Brasil ocupa o 7º lugar no ranking dos lugares com a maior incidência mundial de raios por quilômetro quadrado ao ano, segundo informações divulgadas pela Agência USP. Essa posição está, em boa parte, relacionada ao fato do país ter dimensões territoriais continentais e estar situado em uma área Tropical do planeta - condições que propiciam condições para a formação do fenômeno. Fique atento para as dicas:
Jamais busque abrigo embaixo de árvores
Não fique em lugares altos ou em posição mais elevada em relação ao demais objetos que estiverem em sua volta
Evite lugares abertos, como praias, campos de futebol, etc
Não fique próximo da água, como de lagos, mar, piscina, etc
Não use telefone, celular ou qualquer aparelho de comunicação, a não ser em caso de emergência
Não carregue e não tenha contato com qualquer objeto de metal que esteja exposto, como torneiras, canos, carros conversíveis, motos, bicicletas, arames, varais, etc
Evite utilizar eletrodomésticos, é aconselhável tirá-los da tomada e manter-se longe da mesma
Evite abrigos isolados como quiosques, barracas, etc.
Segundo um relatório divulgado pelo grupo de eletricidade atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), com dados de 2005/2006, a região da grande São Paulo é o local de maior incidência de raios no país. O estudo apontou a cidade de São Caetano do Sul como a primeira colocada na lista, seguida de Suzano, a vice. Outras duas cidades importantes do interior paulista, Indaiatuba e Campinas, também estão entre as cidades com maior índice de ocorrência de raios no Brasil, ocupando a 44°e 50° colocação, respectivamente.
POLUIÇÃO
Nos grandes centros urbanos, a poluição tem contribuído cada vez mais para a formação dos relâmpagos. O aumento da incidência nestas áreas ocorre devido ao aumento das partículas de poeira suspensas na atmosfera e a intensificação das chamadas ilhas de calor - elevação da temperatura nas áreas urbanas, devido a impermeabilização do solo e construções de concreto. "Para a formação dos raios, além da umidade e do calor, precisam existir os núcleos de condensação. São as partículas em suspensão na atmosfera que fornecem um meio para a água ter um depósito. Quanto mais partículas, mais moléculas de vapor de água se agregam nas nuvens, e mais partículas de gelo são formadas. O atrito entre elas produz cargas elétricas que se acumulam e se convertem nos relâmpagos", explica o pesquisador.
EDIFÍCIOS, CAMPOS E CONSTRUÇÕES
Edifícios, campos e construções são considerados os locais de maior exposição e probabilidade para a incidência de raios. Zullo conta que "a descarga elétrica sempre procura o caminho mais curto para se propagar, por isso, sempre é conduzida para os pontos mais altos".
Se você está num edifício alto, sem a proteção de pára-raios, em área aberta, ou em uma obra com cabos e fios expostos, a probabilidade de atrair um raio é gigantesca. "Por isso, o monitoramento e os registros são tão fundamentais nestes locais, para que tenhamos uma estatística sobre o fenômeno e, principalmente, para que seja possível a prevenção e a minimização de acidentes e prejuízos", finaliza o pesquisador.
Segundo o técnico da Ag Solve, Rafael Monteiro, "empresas e empreendimentos que estejam em áreas de campo aberto, desprotegidos, com presença de humanos, produtos tóxicos ou explosivos precisam de prevenção contra raios e de equipamentos que antecipem o fenômeno, especificamente, na sua área de atuação. Além disso, a tecnologia para prevenção e análise dos raios já possibilita a utilização destes equipamentos em escritórios móveis (usados em diferentes etapas de obras), para construções e trabalhos no campo que precisam que a previsão os acompanhe na obra, no trecho em que ela estiver".
Para monitorar estes fenômenos e antecipar a chegada dos raios, a empresa de monitoramento ambiental Ag Solve tem dois equipamentos que auxiliam nesta prevenção. São eles, o Storm Tracker e o EFM-100.
O Storm Tracker mostra informações sobre os raios que caem dentro de uma área de 360 quilômetros em torno da antena. Composto por uma antena, que pode ser instalada em uma torre ou telhado, ele envia os dados para uma placa de captura em um computador com o software do equipamento instalado. O software apresenta um mapa com a região de abrangência na tela, que aponta onde ocorreram os raios. "Isso é possível, pois toda corrente elétrica gera um campo eletromagnético que imite pulsos, e esses pulsos são registrados pelo equipamento e depois repassados para o sistema e visualizados na tela do computador", explica o técnico.
Já o EFM-100 monitora o campo magnético num raio de 40 quilômetros. Quando esse campo eletromagnético é modificado por uma descarga elétrica, o aparelho também capta e manda os dados para o computador. O equipamento registra que haverá incidência de raios na região monitorada, determinando que o local está perigoso e com probabilidade de tempestade "Mas a melhor forma de prevenção é trabalhar com dois equipamentos esparsos a distâncias de 2 km, pois um complementa o outro e são reduzidos os alarmes falsos", finaliza o técnico da Ag Solve.
É importante lembrar que, no caso dos prédios, o uso do pára-raios também é essencial para a proteção das pessoas e de seus bens. Os especialistas recomendam que pelo menos uma vez ao ano seja feita a manutenção e a análise dos raios monitorados pelo equipamento instalado.
LENDA
Segundo o pesquisador da Unicamp, muitas pessoas acreditam que o pneu é o isolante dos raios, quando se está dentro de um veículo fechado. "Isto é um engano", garante. "Tudo o que forma uma espécie de gaiola metálica, protege o que está dentro dela. Na verdade, o que ninguém sabe é que o grande isolante é o metal do carro, que é um bom condutor de eletricidade e dissipa toda a carga para o chão. Por isso, todos os veículos metálicos fechados são uma boa proteção contra os relâmpagos", explica ele.
DICAS!
O Brasil ocupa o 7º lugar no ranking dos lugares com a maior incidência mundial de raios por quilômetro quadrado ao ano, segundo informações divulgadas pela Agência USP. Essa posição está, em boa parte, relacionada ao fato do país ter dimensões territoriais continentais e estar situado em uma área Tropical do planeta - condições que propiciam condições para a formação do fenômeno. Fique atento para as dicas:
Jamais busque abrigo embaixo de árvores
Não fique em lugares altos ou em posição mais elevada em relação ao demais objetos que estiverem em sua volta
Evite lugares abertos, como praias, campos de futebol, etc
Não fique próximo da água, como de lagos, mar, piscina, etc
Não use telefone, celular ou qualquer aparelho de comunicação, a não ser em caso de emergência
Não carregue e não tenha contato com qualquer objeto de metal que esteja exposto, como torneiras, canos, carros conversíveis, motos, bicicletas, arames, varais, etc
Evite utilizar eletrodomésticos, é aconselhável tirá-los da tomada e manter-se longe da mesma
Evite abrigos isolados como quiosques, barracas, etc.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
USP promove simpósio sobre proteção contra descargas atmosféricas
Texto de: 12/11/2007
Meio Ambiente - Estima-se que, no Brasil, os raios sejam responsáveis, todo ano, por algo em torno de 100 mortes e por prejuízos da ordem de várias centenas de milhões de dólares.
Este será um dos temas discutidos na nona edição do Simpósio Internacional de Proteção contra Descargas Atmosféricas - SIPDA, evento promovido pelo Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) da Universidade de São Paulo, entre os dias 26 e 30 de novembro, na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná.
O SIPDA é um evento bianual de natureza técnico-científica, que tem como principais objetivos contribuir para a discussão e difusão das inovações tecnológicas relativas à proteção contra descargas atmosféricas, aterramento e técnicas de modelagem e de medição.
Desde a sua primeira edição, em 1988, o SIPDA, pioneiro na América Latina, é um referencial para os profissionais e pesquisadores do setor, além de propiciar o intercâmbio de informações e experiências entre pesquisadores do Brasil e do exterior nas mais diversas áreas relacionadas ao tema.
"O Brasil tem desenvolvido trabalhos relevantes nessa área e alguns grupos de pesquisa contam com reconhecimento internacional em função dos resultados alcançados na busca de soluções para os problemas causados pelas descargas", ressalta o professor Alexandre Piantini, do Programa Interunidades de Pós-Graduação em Energia da USP, coordenador geral do simpósio e do Centro de Estudos em Descargas Atmosféricas e Alta Tensão (CENDAT/USP).
Este ano, a programação do SIPDA inclui a apresentação de 98 trabalhos de pesquisadores de 23 países, além de dez palestras, que serão ministradas por professores e pesquisadores de renome internacional, que abordarão temas referentes ao fenômeno e à caracterização das descargas, aos avanços nas técnicas de detecção e localização e aos métodos de proteção contra seus efeitos, à luz das mais recentes pesquisas conduzidas em todo o mundo.
A questão da proteção de estruturas e instalações, como os efeitos das descargas nos sistemas elétricos e de telecomunicações, o impacto das descargas na qualidade de energia e nas interrupções de fornecimento e a proteção de equipamentos sensíveis também serão objetos de discussão.
A programação completa está disponível no site www.iee.usp.br/sipda.
Mais informações podem ser obtidas através do e-mail sipda@iee.usp.br ou do telefone (11) 3091-2579.
Editoria: Vininha F.Carvalho - diretora da Del Valle Editoria
Editora do Portal Revista Ecotour...www.revistaecotour.com.br
Contato: vininha@vininha.com
Meio Ambiente - Estima-se que, no Brasil, os raios sejam responsáveis, todo ano, por algo em torno de 100 mortes e por prejuízos da ordem de várias centenas de milhões de dólares.
Este será um dos temas discutidos na nona edição do Simpósio Internacional de Proteção contra Descargas Atmosféricas - SIPDA, evento promovido pelo Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) da Universidade de São Paulo, entre os dias 26 e 30 de novembro, na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná.
O SIPDA é um evento bianual de natureza técnico-científica, que tem como principais objetivos contribuir para a discussão e difusão das inovações tecnológicas relativas à proteção contra descargas atmosféricas, aterramento e técnicas de modelagem e de medição.
Desde a sua primeira edição, em 1988, o SIPDA, pioneiro na América Latina, é um referencial para os profissionais e pesquisadores do setor, além de propiciar o intercâmbio de informações e experiências entre pesquisadores do Brasil e do exterior nas mais diversas áreas relacionadas ao tema.
"O Brasil tem desenvolvido trabalhos relevantes nessa área e alguns grupos de pesquisa contam com reconhecimento internacional em função dos resultados alcançados na busca de soluções para os problemas causados pelas descargas", ressalta o professor Alexandre Piantini, do Programa Interunidades de Pós-Graduação em Energia da USP, coordenador geral do simpósio e do Centro de Estudos em Descargas Atmosféricas e Alta Tensão (CENDAT/USP).
Este ano, a programação do SIPDA inclui a apresentação de 98 trabalhos de pesquisadores de 23 países, além de dez palestras, que serão ministradas por professores e pesquisadores de renome internacional, que abordarão temas referentes ao fenômeno e à caracterização das descargas, aos avanços nas técnicas de detecção e localização e aos métodos de proteção contra seus efeitos, à luz das mais recentes pesquisas conduzidas em todo o mundo.
A questão da proteção de estruturas e instalações, como os efeitos das descargas nos sistemas elétricos e de telecomunicações, o impacto das descargas na qualidade de energia e nas interrupções de fornecimento e a proteção de equipamentos sensíveis também serão objetos de discussão.
A programação completa está disponível no site www.iee.usp.br/sipda.
Mais informações podem ser obtidas através do e-mail sipda@iee.usp.br ou do telefone (11) 3091-2579.
Editoria: Vininha F.Carvalho - diretora da Del Valle Editoria
Editora do Portal Revista Ecotour...www.revistaecotour.com.br
Contato: vininha@vininha.com
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Região é a mais atingida por raios
11/11/2007 - 07h13
Luciana YamashitaEspecial para o Diário Online
É neste período da primavera em que estamos e no verão que as nuvens de chuvas e a incidência de raios aumentam. Os riscos de ser pego desprevenido, também.
No último dia 1º, João Eudes de Melo Ferreira, 42 anos, morreu ao ser atingido por um raio na Rua Santa Catarina, em Mauá. Na ocasião, ele andava pela rua segurando um guarda-chuvas.
O Grande ABC é campeão no ranking de incidência de raios por km². São Caetano é o primeiro colocado, tanto no Estado quanto no País, com incidência de 12,1 raios por km² por ano. Mauá figura em 3º lugar no Estado, com 9,2 raios por km². Santo André é o 4º e Ribeirão Pires, o 5º.
Uma das explicações para a grande incidência de raios na região são as correntes de ar quente formadas pelas ilhas de calor – fenômeno que ocorre em áreas urbanas com muitas construções. O Grande ABC ainda possui o reforço de estar mais próximo ao litoral. O ar quente sobe e encontra os ventos úmidos vindos do litoral, o que gera os raios na região.
Raio é a sucessão de descargas elétricas muito intensas – equivale a mil vezes a corrente elétrica de um chuveiro elétrico. No Brasil, cerca de 100 pessoas morrem por ano vítimas de raios. São Paulo é o Estado com mais casos de morte, com média de 25 pessoas. Este ano, já foram 10 vítimas. Segundo o Elat (Grupo de Eletricidade Atmosférica), são 50 milhões de raios por ano no País. O prejuízo dos setores elétricos e de telecomunicações chega a R$ 1 bilhão.
O coordenador do Elat e pesquisador do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Osmar Pinto Júnior, explica que a incidência maior de casos em São Paulo não é porque caem mais raios. “Em termos absolutos, sem considerar o tamanho do Estado, o Amazonas é o primeiro colocado. O fato de São Paulo ser o primeiro nos casos de morte é porque junta dois fatores: muito raio com muita gente em um mesmo espaço”.
Desde 2004, a professora Rosângela Gin, do departamento de Física da FEI, coordena o Projeto Relâmpago, que verifica a incidência de raios na região, as características e o tipo de descarga elétrica que prevalece. Sensores ópticos e elétricos desenvolvidos pelo grupo estão implantados no campus São Bernardo e captam informações para estudo. “Desde 1º de novembro, a tempestade forte deu início à nova campanha de estudo, que irá até abril. O foco agora é São Caetano para investigar os motivos de a cidade ser a primeira no ranking”, afirma.
Luciana YamashitaEspecial para o Diário Online
É neste período da primavera em que estamos e no verão que as nuvens de chuvas e a incidência de raios aumentam. Os riscos de ser pego desprevenido, também.
No último dia 1º, João Eudes de Melo Ferreira, 42 anos, morreu ao ser atingido por um raio na Rua Santa Catarina, em Mauá. Na ocasião, ele andava pela rua segurando um guarda-chuvas.
O Grande ABC é campeão no ranking de incidência de raios por km². São Caetano é o primeiro colocado, tanto no Estado quanto no País, com incidência de 12,1 raios por km² por ano. Mauá figura em 3º lugar no Estado, com 9,2 raios por km². Santo André é o 4º e Ribeirão Pires, o 5º.
Uma das explicações para a grande incidência de raios na região são as correntes de ar quente formadas pelas ilhas de calor – fenômeno que ocorre em áreas urbanas com muitas construções. O Grande ABC ainda possui o reforço de estar mais próximo ao litoral. O ar quente sobe e encontra os ventos úmidos vindos do litoral, o que gera os raios na região.
Raio é a sucessão de descargas elétricas muito intensas – equivale a mil vezes a corrente elétrica de um chuveiro elétrico. No Brasil, cerca de 100 pessoas morrem por ano vítimas de raios. São Paulo é o Estado com mais casos de morte, com média de 25 pessoas. Este ano, já foram 10 vítimas. Segundo o Elat (Grupo de Eletricidade Atmosférica), são 50 milhões de raios por ano no País. O prejuízo dos setores elétricos e de telecomunicações chega a R$ 1 bilhão.
O coordenador do Elat e pesquisador do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Osmar Pinto Júnior, explica que a incidência maior de casos em São Paulo não é porque caem mais raios. “Em termos absolutos, sem considerar o tamanho do Estado, o Amazonas é o primeiro colocado. O fato de São Paulo ser o primeiro nos casos de morte é porque junta dois fatores: muito raio com muita gente em um mesmo espaço”.
Desde 2004, a professora Rosângela Gin, do departamento de Física da FEI, coordena o Projeto Relâmpago, que verifica a incidência de raios na região, as características e o tipo de descarga elétrica que prevalece. Sensores ópticos e elétricos desenvolvidos pelo grupo estão implantados no campus São Bernardo e captam informações para estudo. “Desde 1º de novembro, a tempestade forte deu início à nova campanha de estudo, que irá até abril. O foco agora é São Caetano para investigar os motivos de a cidade ser a primeira no ranking”, afirma.
sábado, 10 de novembro de 2007
Homem morre atingido por raio em Mauá
01/11/2007 - 19h50 Folha Online
Um homem morreu atingido por um raio no município de Mauá (Grande São Paulo) nesta quinta-feira. De acordo com o Corpo de Bombeiros, chovia e trovejava no momento da queda do raio. A vítima, um homem adulto ainda não identificado, foi atingida quando passava na avenida Santa Catarina, na altura do número 143, por volta das 18h50. O caso será registrado no 1º DP de Mauá e o corpo será encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal). Chuvas As chuvas trouxeram rajadas de vento e queda de árvores na Grande São Paulo no início da noite desta quinta-feira. Na região do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, uma ventania atingiu 94 km/h, segundo o Cptec (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). A cidade está em estado de atenção devido às chuvas.
Folha Online
Um homem morreu atingido por um raio no município de Mauá (Grande São Paulo) nesta quinta-feira. De acordo com o Corpo de Bombeiros, chovia e trovejava no momento da queda do raio. A vítima, um homem adulto ainda não identificado, foi atingida quando passava na avenida Santa Catarina, na altura do número 143, por volta das 18h50. O caso será registrado no 1º DP de Mauá e o corpo será encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal). Chuvas As chuvas trouxeram rajadas de vento e queda de árvores na Grande São Paulo no início da noite desta quinta-feira. Na região do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, uma ventania atingiu 94 km/h, segundo o Cptec (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). A cidade está em estado de atenção devido às chuvas.
Folha Online
Raio mata jovem de 18 anos em Nova Brasilândia
Rondônia: Raio mata jovem de 18 anos em Nova Brasilândia
Mais uma pessoa morreu vítima de descarga atmosférica em Rondônia neste fim de semana. Só este ano, cinco pessoas perderam suas vidas no Estado devido aos raios, sendo dois índios em Guajará-Mirim, um agricultor em Colorado do Oeste, uma mulher em Espigão do Oeste, um outro agricultor em Campo Novo de Rondônia e agora, um jovem em Nova Brasilândia. A vítima, Cristiano Ferreira, 18, morava na avenida Paraná, bairro São Cristóvão, em Rolim de Moura. Ele estava trabalhando em um sítio, na Linha-15, KM-13 no município de Nova Brasilândia. O jovem trabalhava na construção de curral e de cerca. Na hora do acidente, Cristiano estava lidando com o gado no pasto, quando um temporal de raios teve início. Um colega de trabalho que estava junto com a Cristina viu tudo e disse ter ficado muito assustado com a força da descarga. Antonio Valentin, outro que estava no pasto atingido, disse que com a força do raio, seu corpo foi lançado à distância, onde o mesmo sofreu um desmaio. Quando retomou a consciência, ainda tentou reanimar Cristiano, mas não obteve êxito. O tipo de descarga elétrica descrito pelo agricultor confirma que um raio do tipo escalonado atingiu Cristiano. O corpo foi trazido para Rolim de Moura e sepultado neste domingo.
rondoniaovivo.com/ Com informações de Daniel Panobianco - 29/10 - 8:43h
Mais uma pessoa morreu vítima de descarga atmosférica em Rondônia neste fim de semana. Só este ano, cinco pessoas perderam suas vidas no Estado devido aos raios, sendo dois índios em Guajará-Mirim, um agricultor em Colorado do Oeste, uma mulher em Espigão do Oeste, um outro agricultor em Campo Novo de Rondônia e agora, um jovem em Nova Brasilândia. A vítima, Cristiano Ferreira, 18, morava na avenida Paraná, bairro São Cristóvão, em Rolim de Moura. Ele estava trabalhando em um sítio, na Linha-15, KM-13 no município de Nova Brasilândia. O jovem trabalhava na construção de curral e de cerca. Na hora do acidente, Cristiano estava lidando com o gado no pasto, quando um temporal de raios teve início. Um colega de trabalho que estava junto com a Cristina viu tudo e disse ter ficado muito assustado com a força da descarga. Antonio Valentin, outro que estava no pasto atingido, disse que com a força do raio, seu corpo foi lançado à distância, onde o mesmo sofreu um desmaio. Quando retomou a consciência, ainda tentou reanimar Cristiano, mas não obteve êxito. O tipo de descarga elétrica descrito pelo agricultor confirma que um raio do tipo escalonado atingiu Cristiano. O corpo foi trazido para Rolim de Moura e sepultado neste domingo.
rondoniaovivo.com/ Com informações de Daniel Panobianco - 29/10 - 8:43h
Queda de raio deixa homem ferido
Queda de raio deixa homem ferido em Guia Lopes da Laguna
Sexta-feira, 12 de Outubro de 2007 19:19 Humberto Marques
O Corpo de Bombeiros de Jardim foi solicitado para atender a uma ocorrência de queda de raio em Guia Lopes da Laguna, onde a vítima – um homem de 34 anos – sofreu queimaduras no incidente. O fato ocorreu por volta das 13h30 na rua Major Pires, na vila São Miguel. José Motes estava próximo ao local onde uma descarga elétrica atingiu o solo, sendo atingido por faíscas. Motes chegou a entrar em choque, perdendo a consciência e se sufocando com a língua. Ele recebeu os primeiros socorros e foi encaminhado ao Hospital de Guia Lopes da Laguna para tratamento dos ferimentos. A região de Jardim e Guia Lopes foi atingida por chuva, acompanhada de fortes ventos, no início desta tarde. A força do vento destruiu a estrutura montada para o show do cantor Daniel, em Jardim.
Sexta-feira, 12 de Outubro de 2007 19:19 Humberto Marques
O Corpo de Bombeiros de Jardim foi solicitado para atender a uma ocorrência de queda de raio em Guia Lopes da Laguna, onde a vítima – um homem de 34 anos – sofreu queimaduras no incidente. O fato ocorreu por volta das 13h30 na rua Major Pires, na vila São Miguel. José Motes estava próximo ao local onde uma descarga elétrica atingiu o solo, sendo atingido por faíscas. Motes chegou a entrar em choque, perdendo a consciência e se sufocando com a língua. Ele recebeu os primeiros socorros e foi encaminhado ao Hospital de Guia Lopes da Laguna para tratamento dos ferimentos. A região de Jardim e Guia Lopes foi atingida por chuva, acompanhada de fortes ventos, no início desta tarde. A força do vento destruiu a estrutura montada para o show do cantor Daniel, em Jardim.
Raios Monitorados II
Sensor detecta raios em até 8 mil quilômetros do local da queda Valéria Dias - Agência USP 05/10/2007
O Brasil já conta com um sistema de sensores que medem a incidência de descargas elétricas (raios) numa distância de até 8 mil quilômetros do local da queda, o que permite a detecção de mais de 80% dos raios que caem em território nacional.
Detecção de raios
O Projeto Word Zeus, que acaba de ganhar o terceiro sensor, instalado em Campo Grande (MS), é o responsável pela coleta desses dados e os disponibiliza gratuitamente via internet e em tempo real. Esses dados são úteis para a meteorologia, a aviação e até a defesa civil. "Existem sistemas semelhantes tanto no Brasil como no exterior, mas a vantagem do World Zeus é a eficiência com que detecta o raio e o fato de o acesso aos dados ser gratuito", conta o coordenador do projeto no Brasil, o professor Carlos Augusto Morales Rodriguez, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP.
Monitoramento de chuvas e tempestades
Morales explica que por meio da incidência de raios em um local, é possível monitorar tempestades e furacões e melhorar o cálculo da precipitação (chuvas) em regiões remotas. "A quantidade de raios dentro de uma nuvem é proporcional ao gelo que há dentro dela. Quanto mais gelo, mais turbulência. E quanto mais turbulência, maior é a possibilidade de ocorrer tempestades e furações", explica. Os outros dois sensores do Projeto World Zeus estão no campus da UECE, em Fortaleza (CE), e nas instalações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em Cachoeira Paulista (SP) - a 111 quilômetros de São Jose dos Campos (SP). O Projeto mantêm ainda sensores instalados na ilha francesa de Guadalupe (no Caribe), o que permite monitorar tempestades em toda a costa do Atlântico e na África. "Até o final deste ano, compraremos mais um sensor que, provavelmente, será instalado em Manaus (AM)", informa Morales.
Colaboração com a NASA
Há ainda outros três sensores instalados no continente africano, na Tanzânia, África do Sul e Etiópia. "Em 2006, a Nasa nos convidou para integrar o NAMMA [sigla em inglês para Análise Multidisciplinar das Monções Africanas] e custeou toda a infra-estrutura para a instalação desses equipamentos", conta o professor. A Agência Aeroespacial Americana também arcou com parte dos custos do sensor instalado em Campo Grande. "O restante veio dos recursos do Projeto Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), que também custearam os sensores de Fortaleza e São Paulo", conta. O sensor da Ilha de Guadalupe foi custeado pela Universidade de Las Vegas.
Estática
Os sensores detectam os raios por VLF (Very Low Frequency), freqüência de ondas
curtas, de 7 a 15 quilohertz (Khertz). "Ao cair, o raio libera uma energia que gera um ruído, chamado estática, que se propaga pela atmosfera. Ela bate na terra, sobe para a ionosfera, desce para a terra, sobe para a ionosfera, e assim sucessivamente até perder toda a energia", explica Morales. "Quando um raio cai, todos os sensores que estiverem a uma distância de até 8 mil quilômetros do local de queda dessa descarga elétrica irão receber o sinal da estática produzida", esclarece o professor. O aparelho, fabricado pela empresa norte-americana RDI (Resolution Display Incorporeted) custa cerca de U$30 mil. Eles pesam cerca de 6,5 quilos e têm 50 centímetros (cm) de altura, 30 cm de largura e 10 cm de profundidade. São compostos por uma antena, que mede o campo elétrico do raio, e de um aparelho GPS (Sistema de Posicionamento Global), sincronizado com o relógio atômico do satélite.
Sensor nacional
"A idéia, agora, é desenvolver toda a tecnologia e montar um aparelho totalmente brasileiro. O custo final deverá ficar em torno de R$3 mil", conta o professor, que já desenvolveu alguns protótipos do sensor. "Além de baratear os custos, o aparelho será interessante para levar a prática da Meteorologia para a sala de aula, pois é uma área muito teórica."
Raios no mundo
Os lugares com a maior incidência mundial de raios por quilômetro quadrado ao ano são a região central da África, a região da Flórida (EUA), o sul da América do Sul e o norte da Índia. O Brasil ocupa o 7º lugar do ranking. Na listagem por cidades, o 1° lugar é de Kamembe, em Ruanda, seguida por Boende, Lusambo e Kananga, na República Popular do Congo. A cidade de Campo Grande ocupa a 21ª posição.
O Brasil já conta com um sistema de sensores que medem a incidência de descargas elétricas (raios) numa distância de até 8 mil quilômetros do local da queda, o que permite a detecção de mais de 80% dos raios que caem em território nacional.
Detecção de raios
O Projeto Word Zeus, que acaba de ganhar o terceiro sensor, instalado em Campo Grande (MS), é o responsável pela coleta desses dados e os disponibiliza gratuitamente via internet e em tempo real. Esses dados são úteis para a meteorologia, a aviação e até a defesa civil. "Existem sistemas semelhantes tanto no Brasil como no exterior, mas a vantagem do World Zeus é a eficiência com que detecta o raio e o fato de o acesso aos dados ser gratuito", conta o coordenador do projeto no Brasil, o professor Carlos Augusto Morales Rodriguez, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP.
Monitoramento de chuvas e tempestades
Morales explica que por meio da incidência de raios em um local, é possível monitorar tempestades e furacões e melhorar o cálculo da precipitação (chuvas) em regiões remotas. "A quantidade de raios dentro de uma nuvem é proporcional ao gelo que há dentro dela. Quanto mais gelo, mais turbulência. E quanto mais turbulência, maior é a possibilidade de ocorrer tempestades e furações", explica. Os outros dois sensores do Projeto World Zeus estão no campus da UECE, em Fortaleza (CE), e nas instalações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em Cachoeira Paulista (SP) - a 111 quilômetros de São Jose dos Campos (SP). O Projeto mantêm ainda sensores instalados na ilha francesa de Guadalupe (no Caribe), o que permite monitorar tempestades em toda a costa do Atlântico e na África. "Até o final deste ano, compraremos mais um sensor que, provavelmente, será instalado em Manaus (AM)", informa Morales.
Colaboração com a NASA
Há ainda outros três sensores instalados no continente africano, na Tanzânia, África do Sul e Etiópia. "Em 2006, a Nasa nos convidou para integrar o NAMMA [sigla em inglês para Análise Multidisciplinar das Monções Africanas] e custeou toda a infra-estrutura para a instalação desses equipamentos", conta o professor. A Agência Aeroespacial Americana também arcou com parte dos custos do sensor instalado em Campo Grande. "O restante veio dos recursos do Projeto Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), que também custearam os sensores de Fortaleza e São Paulo", conta. O sensor da Ilha de Guadalupe foi custeado pela Universidade de Las Vegas.
Estática
Os sensores detectam os raios por VLF (Very Low Frequency), freqüência de ondas
curtas, de 7 a 15 quilohertz (Khertz). "Ao cair, o raio libera uma energia que gera um ruído, chamado estática, que se propaga pela atmosfera. Ela bate na terra, sobe para a ionosfera, desce para a terra, sobe para a ionosfera, e assim sucessivamente até perder toda a energia", explica Morales. "Quando um raio cai, todos os sensores que estiverem a uma distância de até 8 mil quilômetros do local de queda dessa descarga elétrica irão receber o sinal da estática produzida", esclarece o professor. O aparelho, fabricado pela empresa norte-americana RDI (Resolution Display Incorporeted) custa cerca de U$30 mil. Eles pesam cerca de 6,5 quilos e têm 50 centímetros (cm) de altura, 30 cm de largura e 10 cm de profundidade. São compostos por uma antena, que mede o campo elétrico do raio, e de um aparelho GPS (Sistema de Posicionamento Global), sincronizado com o relógio atômico do satélite.
Sensor nacional
"A idéia, agora, é desenvolver toda a tecnologia e montar um aparelho totalmente brasileiro. O custo final deverá ficar em torno de R$3 mil", conta o professor, que já desenvolveu alguns protótipos do sensor. "Além de baratear os custos, o aparelho será interessante para levar a prática da Meteorologia para a sala de aula, pois é uma área muito teórica."
Raios no mundo
Os lugares com a maior incidência mundial de raios por quilômetro quadrado ao ano são a região central da África, a região da Flórida (EUA), o sul da América do Sul e o norte da Índia. O Brasil ocupa o 7º lugar do ranking. Na listagem por cidades, o 1° lugar é de Kamembe, em Ruanda, seguida por Boende, Lusambo e Kananga, na República Popular do Congo. A cidade de Campo Grande ocupa a 21ª posição.
Raios Monitorados
05/10/2007 Por Thiago Romero Agência FAPESP
Mais um sensor do Projeto World Zeus, que tem o objetivo de fornecer gratuitamente pela internet dados sobre a incidência de descargas elétricas, foi instalado no país, na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), em Campo Grande. Outros dois estão na Universidade Estadual do Ceará (Uece), em Fortaleza, e no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em Cachoeira Paulista (SP). Com os três equipamentos, que cobrem todo o território nacional, é possível detectar mais de 80% dos raios que caem no país em uma distância de até oito mil quilômetros de cada sensor. “Ao todo, o World Zeus mantém 13 sensores instalados em países do continente africano, europeu, americano e um no Caribe, que geram informações sobre todos os continentes”, disse o coordenador do projeto no Brasil, Carlos Augusto Morales, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP), à Agência FAPESP. O portal da iniciativa disponibiliza imagens e informações das regiões de maior incidência de raios, com atualização a cada dez minutos. As consultas podem ser feitas diariamente em tempo real e também é possível acompanhar a evolução de queda dos raios em dias e meses anteriores. Todo o conteúdo do site está em inglês. Além da USP, Uece, UFMS e Inpe, estão envolvidas a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), a Fundação Nacional de Ciência Americana (NSF), a Universidade de Connecticut e a Universidade de Las Vegas. “Esse projeto foi criado pela Nasa em 1995 e trazido em 2005 para o Brasil”, explica Morales. Os três equipamentos instalados no Brasil foram obtidos por meio de um projeto de pesquisa e desenvolvimento financiado pela Companhia Energética do Ceará (Coelce) e pela NSF. Os sensores, que são formados, entre outras coisas, por uma antena e por um aparelho GPS (Sistema de Posicionamento Global), detectam a energia estática liberada pelos raios na atmosfera. “Normalmente os sensores não geram dados de sua própria região, em uma distância de até 400 quilômetros. Por isso, estamos solicitando financiamento para adquirir pelo menos mais dois sensores, o suficiente para que o Brasil fique coberto com uma taxa de precisão maior”, conta Morales. O aparelho é fabricado pela empresa norte-americana RDI (Resolution Display Incorporeted, na sigla em inglês), da Virgínia (EUA), e custa cerca de R$ 65 mil. Mas o pesquisador também está trabalhando no desenvolvimento de protótipos de um sensor semelhante com tecnologia nacional. “Além da possibilidade de ficarmos independentes dos aparelhos estrangeiros, o objetivo é também contemplar atividades de ensino e pesquisa para que os alunos tenham mais familiaridade com esse tipo de sensor e, assim, absorvam melhor os conceitos da meteorologia, uma ciência muito abstrata. O primeiro modelo, que deverá ter um custo de aproximadamente R$ 3 mil, tem previsão de lançamento em julho de 2008”, afirma o professor.
Terceiro sensor do Projeto World Zeus, que fornece pela internet dados em tempo real sobre a incidência de descargas elétricas, é instalado no Brasil, em Campo Grande (MS). Com isso, todo o território nacional está coberto pelo sistema de detecção criado
Mais informações: www.zeus.iag.usp.br ou morales@model.iag.usp.br
Mais um sensor do Projeto World Zeus, que tem o objetivo de fornecer gratuitamente pela internet dados sobre a incidência de descargas elétricas, foi instalado no país, na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), em Campo Grande. Outros dois estão na Universidade Estadual do Ceará (Uece), em Fortaleza, e no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em Cachoeira Paulista (SP). Com os três equipamentos, que cobrem todo o território nacional, é possível detectar mais de 80% dos raios que caem no país em uma distância de até oito mil quilômetros de cada sensor. “Ao todo, o World Zeus mantém 13 sensores instalados em países do continente africano, europeu, americano e um no Caribe, que geram informações sobre todos os continentes”, disse o coordenador do projeto no Brasil, Carlos Augusto Morales, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP), à Agência FAPESP. O portal da iniciativa disponibiliza imagens e informações das regiões de maior incidência de raios, com atualização a cada dez minutos. As consultas podem ser feitas diariamente em tempo real e também é possível acompanhar a evolução de queda dos raios em dias e meses anteriores. Todo o conteúdo do site está em inglês. Além da USP, Uece, UFMS e Inpe, estão envolvidas a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), a Fundação Nacional de Ciência Americana (NSF), a Universidade de Connecticut e a Universidade de Las Vegas. “Esse projeto foi criado pela Nasa em 1995 e trazido em 2005 para o Brasil”, explica Morales. Os três equipamentos instalados no Brasil foram obtidos por meio de um projeto de pesquisa e desenvolvimento financiado pela Companhia Energética do Ceará (Coelce) e pela NSF. Os sensores, que são formados, entre outras coisas, por uma antena e por um aparelho GPS (Sistema de Posicionamento Global), detectam a energia estática liberada pelos raios na atmosfera. “Normalmente os sensores não geram dados de sua própria região, em uma distância de até 400 quilômetros. Por isso, estamos solicitando financiamento para adquirir pelo menos mais dois sensores, o suficiente para que o Brasil fique coberto com uma taxa de precisão maior”, conta Morales. O aparelho é fabricado pela empresa norte-americana RDI (Resolution Display Incorporeted, na sigla em inglês), da Virgínia (EUA), e custa cerca de R$ 65 mil. Mas o pesquisador também está trabalhando no desenvolvimento de protótipos de um sensor semelhante com tecnologia nacional. “Além da possibilidade de ficarmos independentes dos aparelhos estrangeiros, o objetivo é também contemplar atividades de ensino e pesquisa para que os alunos tenham mais familiaridade com esse tipo de sensor e, assim, absorvam melhor os conceitos da meteorologia, uma ciência muito abstrata. O primeiro modelo, que deverá ter um custo de aproximadamente R$ 3 mil, tem previsão de lançamento em julho de 2008”, afirma o professor.
Terceiro sensor do Projeto World Zeus, que fornece pela internet dados em tempo real sobre a incidência de descargas elétricas, é instalado no Brasil, em Campo Grande (MS). Com isso, todo o território nacional está coberto pelo sistema de detecção criado
Mais informações: www.zeus.iag.usp.br ou morales@model.iag.usp.br
Usina explode em Canitar
Usina explode em Canitar após ser atingida por raio
Bom Dia Bauru - 28.09.2007Thárcio de Luccas
Tanques propagaram as chamas; tragédia deixa um morto e 11 feridos A temporada de relâmpagos, aberta com a chegada da primavera, começa com uma tragédia. Um raio caiu ontem de manhã sobre um tanque de álcool na destilaria Comanche, em Canitar (124 quilômetros de Bauru e 11 quilômetros de Ourinhos). A explosão propagou as chamas para dois tambores vizinhos, informou o Corpo de Bombeiros. Até a noite, uma morte havia sido confirmada, provavelmente de um homem ainda sem identificação. Outras 11 pessoas foram feridas – duas com queimaduras graves, internadas no Hospital de Queimados de Marília; uma com ferimentos leves, na Santa Casa de Ourinhos; e oito liberadas ainda ontem. Funcionários da empresa disseram ter visto quando o raio atingiu o tanque, informaram os bombeiros. A tragédia mobilizou aproximadamente 98 bombeiros, policiais militares e 21 viaturas, que deram apoio com tanques d´água durante tarde e noite. No local estariam aproximadamente 9 milhões de litros de álcool anidro. A dimensão do incêndio forçou os bombeiros a trabalhar a pelo menos 200 metros de distância das chamas. O fogo ainda seria combatido ao longo da madrugada. O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Manoel Antonio da Silva Araujo, acompanhou parte dos trabalhos e retornou a São Paulo. O Ministério do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho investigarão eventuais falhas no esquema de segurança da empresa. Primavera: hora de avaliar os pára-raios O cuidado com raios deve ser redobrado na primavera, que começou domingo e vai até 22 de dezembro, quando chega o verão. No sudeste, a primavera marca o começo do período chuvoso, geralmente associado a temporais, vento e granizo, diz o IPMet (Instituto de Pesquisas Meteorológicas). O meteorologista Mateus Teixeira alerta inclusive que o corpo humano pode funcionar como pára-raios e causar tragédias. “Em pé, o uma pessoa pode ter essa função num local descampado, por exemplo. Árvores ou objetos metálicos pontiagudos também podem atuar assim, daí o perigo durante tempestades”, explica ele. O raios são formados nas nuvens a partir da concentração de partículas de água e de gelo. Elas eletrificam as nuvens, o que forma íons – átomos com excesso ou falta de carga elétrica negativa. Essa diferença de potencial entre a nuvem e a terra leva ao raio, uma tentativa de anular essa disparidade, ensina Mateus. Um ponto importante nessa época é checar se os pára-raios e seu aterramento estão em ordem. “Eles chamam o raio para si e fazem escoar para a terra”, alerta Gianfranco Corradin, gerente regional da Cteep (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista). Portanto, pára-raios em boas condições em prédios ou pontos altos podem ser a diferença entre uma solução segura e uma tragédia.
Bom Dia Bauru - 28.09.2007Thárcio de Luccas
Tanques propagaram as chamas; tragédia deixa um morto e 11 feridos A temporada de relâmpagos, aberta com a chegada da primavera, começa com uma tragédia. Um raio caiu ontem de manhã sobre um tanque de álcool na destilaria Comanche, em Canitar (124 quilômetros de Bauru e 11 quilômetros de Ourinhos). A explosão propagou as chamas para dois tambores vizinhos, informou o Corpo de Bombeiros. Até a noite, uma morte havia sido confirmada, provavelmente de um homem ainda sem identificação. Outras 11 pessoas foram feridas – duas com queimaduras graves, internadas no Hospital de Queimados de Marília; uma com ferimentos leves, na Santa Casa de Ourinhos; e oito liberadas ainda ontem. Funcionários da empresa disseram ter visto quando o raio atingiu o tanque, informaram os bombeiros. A tragédia mobilizou aproximadamente 98 bombeiros, policiais militares e 21 viaturas, que deram apoio com tanques d´água durante tarde e noite. No local estariam aproximadamente 9 milhões de litros de álcool anidro. A dimensão do incêndio forçou os bombeiros a trabalhar a pelo menos 200 metros de distância das chamas. O fogo ainda seria combatido ao longo da madrugada. O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Manoel Antonio da Silva Araujo, acompanhou parte dos trabalhos e retornou a São Paulo. O Ministério do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho investigarão eventuais falhas no esquema de segurança da empresa. Primavera: hora de avaliar os pára-raios O cuidado com raios deve ser redobrado na primavera, que começou domingo e vai até 22 de dezembro, quando chega o verão. No sudeste, a primavera marca o começo do período chuvoso, geralmente associado a temporais, vento e granizo, diz o IPMet (Instituto de Pesquisas Meteorológicas). O meteorologista Mateus Teixeira alerta inclusive que o corpo humano pode funcionar como pára-raios e causar tragédias. “Em pé, o uma pessoa pode ter essa função num local descampado, por exemplo. Árvores ou objetos metálicos pontiagudos também podem atuar assim, daí o perigo durante tempestades”, explica ele. O raios são formados nas nuvens a partir da concentração de partículas de água e de gelo. Elas eletrificam as nuvens, o que forma íons – átomos com excesso ou falta de carga elétrica negativa. Essa diferença de potencial entre a nuvem e a terra leva ao raio, uma tentativa de anular essa disparidade, ensina Mateus. Um ponto importante nessa época é checar se os pára-raios e seu aterramento estão em ordem. “Eles chamam o raio para si e fazem escoar para a terra”, alerta Gianfranco Corradin, gerente regional da Cteep (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista). Portanto, pára-raios em boas condições em prédios ou pontos altos podem ser a diferença entre uma solução segura e uma tragédia.
Índio morre atingido por raio no Passarão
Jornal Folha de Boa Vista12-09-2007 - Nonato Souza
Jardison de Souza é filho do indígena morto e contou que chegou a sentir choque A queda de um raio ontem, no final da tarde, próximo da balsa na Vila do Passarão, a cerca de 50 quilômetros de Boa Vista, atingiu dois indígenas da maloca Vista Nova e um morreu na hora. Mário Batista de Souza, 53, não resistiu à descarga elétrica e caiu morto, enquanto o genro dele, identificado apenas pelo primeiro nome de Valdeci, sobreviveu e foi trazido pela equipe do RUA (Resgate Urbano a Acidentados) ao Pronto Socorro Francisco Elesbão. Ele não corria risco de morte. O filho do indígena morto, Jardison Oliveira de Souza, 29, que estava no PS acompanhando o cunhado, contou que voltavam do trabalho quando ocorreu a fatalidade. Ele seguia de bicicleta na frente do pai e do cunhado que caminhavam, momento em que o raio caiu e clareou tudo ao seu redor. Afirmou que chegou a sentir um pequeno choque. Em seguida, olhou para trás e viu as vítimas caídas no chão. Jardison disse que correu para socorrê-los e ainda fez massagem cardíaca em seu pai, mas já estava morto. Observou que apresentava algumas queimaduras, inclusive dos cabelos. Já o seu cunhado não teve gravidade e, enquanto era trazido para Boa Vista, voltava ao seu estado de consciência. As duas vítimas foram retiradas do local em uma Kombi e, no caminho, Valdeci foi transferido para a ambulância do Resgate e seguiu para o Pronto Socorro, enquanto o corpo do indígena foi deixado para ser removido pelo carro do IML (Instituto de Medicina Legal).
Jardison de Souza é filho do indígena morto e contou que chegou a sentir choque A queda de um raio ontem, no final da tarde, próximo da balsa na Vila do Passarão, a cerca de 50 quilômetros de Boa Vista, atingiu dois indígenas da maloca Vista Nova e um morreu na hora. Mário Batista de Souza, 53, não resistiu à descarga elétrica e caiu morto, enquanto o genro dele, identificado apenas pelo primeiro nome de Valdeci, sobreviveu e foi trazido pela equipe do RUA (Resgate Urbano a Acidentados) ao Pronto Socorro Francisco Elesbão. Ele não corria risco de morte. O filho do indígena morto, Jardison Oliveira de Souza, 29, que estava no PS acompanhando o cunhado, contou que voltavam do trabalho quando ocorreu a fatalidade. Ele seguia de bicicleta na frente do pai e do cunhado que caminhavam, momento em que o raio caiu e clareou tudo ao seu redor. Afirmou que chegou a sentir um pequeno choque. Em seguida, olhou para trás e viu as vítimas caídas no chão. Jardison disse que correu para socorrê-los e ainda fez massagem cardíaca em seu pai, mas já estava morto. Observou que apresentava algumas queimaduras, inclusive dos cabelos. Já o seu cunhado não teve gravidade e, enquanto era trazido para Boa Vista, voltava ao seu estado de consciência. As duas vítimas foram retiradas do local em uma Kombi e, no caminho, Valdeci foi transferido para a ambulância do Resgate e seguiu para o Pronto Socorro, enquanto o corpo do indígena foi deixado para ser removido pelo carro do IML (Instituto de Medicina Legal).
Aquecimento global poderá produzir mais raios
31/08/2007 por Ministério da Ciência e Tecnologia
A 14ª International Conference on Atmospheric Electricity (Icae), maior conferência do mundo na área de descargas e fenômenos elétricos na atmosfera, será realizada entre junho e agosto de 2011, no Rio de Janeiro. Será a primeira edição no hemisfério Sul e o Brasil foi escolhido como sede durante a 13ª Icae, realizada na China na semana passada. O coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT), Osmar Pinto Junior, será o presidente do comitê organizador do evento. A conferência acontece a cada quatro anos desde 1954 e, nesta última edição, a participação brasileira ficou em quarto lugar entre os 25 países presentes, ficando atrás somente da China, Estados Unidos e Rússia. Dos 20 trabalhos brasileiros, 16 foram do Elat/Inpe. Ainda durante o evento na China, Osmar presidiu a seção sobre "Raios e o Clima". "Os cientistas que estiveram na 13ª Icae acreditam que o aquecimento global deva produzir mais raios em todo o planeta, com largas variações em diferentes regiões, o que requer o desenvolvimento de modelos regionais mais precisos que possam quantificá-las", diz Osmar. Estas variações são de particular importância para o Brasil devido ao seu extenso território. O Elat/Inpe está organizando para o final de setembro um workshop para discussão do efeito do aquecimento global sobre a incidência de descargas atmosféricas no Brasil e os impactos esperados para a sociedade. O workshop também vai inaugurar a nova versão do Portal do Elat/Inpe, que deverá contar com mais informações e serviços para a sociedade.
Assessoria de Imprensa do INPE Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia
A 14ª International Conference on Atmospheric Electricity (Icae), maior conferência do mundo na área de descargas e fenômenos elétricos na atmosfera, será realizada entre junho e agosto de 2011, no Rio de Janeiro. Será a primeira edição no hemisfério Sul e o Brasil foi escolhido como sede durante a 13ª Icae, realizada na China na semana passada. O coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT), Osmar Pinto Junior, será o presidente do comitê organizador do evento. A conferência acontece a cada quatro anos desde 1954 e, nesta última edição, a participação brasileira ficou em quarto lugar entre os 25 países presentes, ficando atrás somente da China, Estados Unidos e Rússia. Dos 20 trabalhos brasileiros, 16 foram do Elat/Inpe. Ainda durante o evento na China, Osmar presidiu a seção sobre "Raios e o Clima". "Os cientistas que estiveram na 13ª Icae acreditam que o aquecimento global deva produzir mais raios em todo o planeta, com largas variações em diferentes regiões, o que requer o desenvolvimento de modelos regionais mais precisos que possam quantificá-las", diz Osmar. Estas variações são de particular importância para o Brasil devido ao seu extenso território. O Elat/Inpe está organizando para o final de setembro um workshop para discussão do efeito do aquecimento global sobre a incidência de descargas atmosféricas no Brasil e os impactos esperados para a sociedade. O workshop também vai inaugurar a nova versão do Portal do Elat/Inpe, que deverá contar com mais informações e serviços para a sociedade.
Assessoria de Imprensa do INPE Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia
Incêndio em tanques de usina de álcool
Raio provoca incêndio em tanques de usina de álcool
Publicada em 28/09/2007 às 13h58m João Sorima Neto, O Globo Online, Jornal Hoje.
SÃO PAULO - Um incêndio de grandes proporções atinge três tanques de uma usina de álcool no município de Canitar, região oeste de São Paulo, a 356 quilômetros da capital. Há 8 milhões de litros de álcool armazenados na usina Ponte Preta. Houve uma explosão, que provocou um grande incêndio. Uma pessoa está desaparecida e 11 foram atendidas com queimaduras, três em estado grave. Os bombeiros das cidades de Ourinhos e Marília também estão ajudando a combater o fogo. A previsão é que ele seja controlado apenas na madrugada. Pelo menos 20 viaturas estão no local, com 94 homens trabalhando. De acordo com o sargento Reinaldo, dos bombeiros de Ourinhos, houve uma chuva na região por volta de 10h30, acompanhada de muitos raios. Um deles atingiu os tanques e houve a explosão. De acordo com o policial, o combate ao fogo é feito com uma espuma, que cobre o álcool que está pegando fogo. Por abafamento, as chamas são apagadas. Também está sendo usada água para fazer o resfriamento do metal do tanque. Uma usina vizinha, a São Luiz, mandou diversos caminhões com bombas d'água para ajudar no combate ao fogo. O trabalho dos bombeiros deve entrar pela noite.
Publicada em 28/09/2007 às 13h58m João Sorima Neto, O Globo Online, Jornal Hoje.
SÃO PAULO - Um incêndio de grandes proporções atinge três tanques de uma usina de álcool no município de Canitar, região oeste de São Paulo, a 356 quilômetros da capital. Há 8 milhões de litros de álcool armazenados na usina Ponte Preta. Houve uma explosão, que provocou um grande incêndio. Uma pessoa está desaparecida e 11 foram atendidas com queimaduras, três em estado grave. Os bombeiros das cidades de Ourinhos e Marília também estão ajudando a combater o fogo. A previsão é que ele seja controlado apenas na madrugada. Pelo menos 20 viaturas estão no local, com 94 homens trabalhando. De acordo com o sargento Reinaldo, dos bombeiros de Ourinhos, houve uma chuva na região por volta de 10h30, acompanhada de muitos raios. Um deles atingiu os tanques e houve a explosão. De acordo com o policial, o combate ao fogo é feito com uma espuma, que cobre o álcool que está pegando fogo. Por abafamento, as chamas são apagadas. Também está sendo usada água para fazer o resfriamento do metal do tanque. Uma usina vizinha, a São Luiz, mandou diversos caminhões com bombas d'água para ajudar no combate ao fogo. O trabalho dos bombeiros deve entrar pela noite.
Homem atingido por raio 7 vezes
Homem atingido por raio 7 vezes é uma das bizarrices do Guinness
Publicada em 26/09/2007 às 15h27m Reuters/Brasil Online
Por Paul Majendie LONDRES (Reuters)
O australiano John Allwood esmagou 40 melancias com a cabeça em apenas 1 minuto. Já o alemão Thomas Vogel abriu 56 sutiãs em 60 segundos, usando somente uma mão. Quando se trata dos batedores de recorde mais estranhos do mundo, nada supera o prêmio máximo da categoria - uma citação no "Guinness World Records" (livro Guinness dos recordes), que se tornou notório por destacar as habilidades mais bizarras do planeta. Nada parece ser excessivamente estranho. Se você consegue colocar 77 uvas dentro da boca em menos de 1 minuto, manter nove ioiôs rodando simultaneamente, ficar sem respirar por mais de 14 minutos ou atirar para longe uma máquina de lavar, então você tem um lugar garantido no "Guinness". A publicação anual, cuja edição mais recente chega às livrarias na sexta-feira, até possui uma seção batizada de "Atividades Fúteis". Poucos contestariam o nome deste capítulo, no qual o "Guinness" apresenta as pessoas mais habilidosas em categorias tais como colocar a capa em um edredom, chutar-se na cabeça ou atirar aviõezinhos de papel dentro de um cesto. A italiana Michele Santana conquistou uma menção por ter digitado 57 livros de trás para frente. O instrutor de ioga indiano G.P. Vijayakumar conseguiu, em 1 minuto, fazer com que oito peixes saíssem pelo seu nariz depois de tê-los colocado na boca. A mais recente edição do "Guinness" também conta com um livreto de quatro páginas contendo os recordes mais nojentos. Wei Shengchu, da China, ficou famoso por ser o homem com o maior número de agulhas de acupuntura espetadas na cabeça e no rosto. O francês Michel Lotito diz ter se submetido à dieta mais estranha da história - ao longo de vários anos, ingeriu 128 bicicletas e 15 carrinhos de supermercado, que se fizeram acompanhar por seis candelabros, duas camas e um par de esquis. Mas poucos conseguiriam bater o feito bizarro do chinês Dong Changsheng - ele puxou um carro de 1,5 tonelada usando cordas enganchadas nas pálpebras inferiores de seus olhos. O maior prêmio de sobrevivência vai para o guarda florestal Roy C. Sullivan, dos EUA - ele foi atingido por raios sete vezes. Cada uma das vezes, deixou sua marca. Sullivan perdeu as sobrancelhas e a unha de um dos dedos do pé, além de ter sofrido queimaduras leves no couro cabeludo e no peito. Ele morreu em 1993, não em virtude de um raio, mas suicidando-se depois de, supostamente, ter sido rejeitado pela amada.
O Globo
Publicada em 26/09/2007 às 15h27m Reuters/Brasil Online
Por Paul Majendie LONDRES (Reuters)
O australiano John Allwood esmagou 40 melancias com a cabeça em apenas 1 minuto. Já o alemão Thomas Vogel abriu 56 sutiãs em 60 segundos, usando somente uma mão. Quando se trata dos batedores de recorde mais estranhos do mundo, nada supera o prêmio máximo da categoria - uma citação no "Guinness World Records" (livro Guinness dos recordes), que se tornou notório por destacar as habilidades mais bizarras do planeta. Nada parece ser excessivamente estranho. Se você consegue colocar 77 uvas dentro da boca em menos de 1 minuto, manter nove ioiôs rodando simultaneamente, ficar sem respirar por mais de 14 minutos ou atirar para longe uma máquina de lavar, então você tem um lugar garantido no "Guinness". A publicação anual, cuja edição mais recente chega às livrarias na sexta-feira, até possui uma seção batizada de "Atividades Fúteis". Poucos contestariam o nome deste capítulo, no qual o "Guinness" apresenta as pessoas mais habilidosas em categorias tais como colocar a capa em um edredom, chutar-se na cabeça ou atirar aviõezinhos de papel dentro de um cesto. A italiana Michele Santana conquistou uma menção por ter digitado 57 livros de trás para frente. O instrutor de ioga indiano G.P. Vijayakumar conseguiu, em 1 minuto, fazer com que oito peixes saíssem pelo seu nariz depois de tê-los colocado na boca. A mais recente edição do "Guinness" também conta com um livreto de quatro páginas contendo os recordes mais nojentos. Wei Shengchu, da China, ficou famoso por ser o homem com o maior número de agulhas de acupuntura espetadas na cabeça e no rosto. O francês Michel Lotito diz ter se submetido à dieta mais estranha da história - ao longo de vários anos, ingeriu 128 bicicletas e 15 carrinhos de supermercado, que se fizeram acompanhar por seis candelabros, duas camas e um par de esquis. Mas poucos conseguiriam bater o feito bizarro do chinês Dong Changsheng - ele puxou um carro de 1,5 tonelada usando cordas enganchadas nas pálpebras inferiores de seus olhos. O maior prêmio de sobrevivência vai para o guarda florestal Roy C. Sullivan, dos EUA - ele foi atingido por raios sete vezes. Cada uma das vezes, deixou sua marca. Sullivan perdeu as sobrancelhas e a unha de um dos dedos do pé, além de ter sofrido queimaduras leves no couro cabeludo e no peito. Ele morreu em 1993, não em virtude de um raio, mas suicidando-se depois de, supostamente, ter sido rejeitado pela amada.
O Globo
Inpe lança nova versão do serviço automático
Inpe lança nova versão do serviço automático de alerta de raios
25/09/2007
Prejuízos causados por raios chegam a 1 bilhão de reais por ano O Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT) lançou no dia 24 de setembro uma nova versão de seu site com o Serviço Automático de Alerta de Raios. Destinado à proteção de equipamentos contra sobre-tensões de origem atmosférica, o alerta se realiza de forma automática com envio de mensagens SMS para o telefone celular ou pelo e-mail do cliente, por meio das informações da Rede Brasileira de Detecção de Descargas Atmosféricas (BrasilDAT). Primeiro do gênero desenvolvido na América do Sul e um dos pioneiros no mundo, o novo serviço deve auxiliar órgãos do governo federal, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, aeroportos, hospitais, centros de computação, microempresas e até mesmo pessoas físicas, no combate aos danos provocados pelos raios. E deve ajudar a minimizar os prejuízos causados por raios que, segundo o Elat, chegam a R$ 1 bilhão por ano. Viabilizado com o apoio da Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais (Funcate), o Alerta de Raios está funcionando desde as 8h de segunda-feira, um dia após o início da primavera que, junto com o verão, são as estações do ano onde ocorrem 70% dos raios no Brasil. Além do serviço de alerta, o site tem como novidades o layout mais moderno e um novo mapa de incidência de raios em tempo real, com o número de eventos diários nos estados, mais informações científicas e um boletim atualizado com notícias de raios do mundo todo.
Maiores Informações www.inpe.br/webelat/homepage
25/09/2007
Prejuízos causados por raios chegam a 1 bilhão de reais por ano O Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT) lançou no dia 24 de setembro uma nova versão de seu site com o Serviço Automático de Alerta de Raios. Destinado à proteção de equipamentos contra sobre-tensões de origem atmosférica, o alerta se realiza de forma automática com envio de mensagens SMS para o telefone celular ou pelo e-mail do cliente, por meio das informações da Rede Brasileira de Detecção de Descargas Atmosféricas (BrasilDAT). Primeiro do gênero desenvolvido na América do Sul e um dos pioneiros no mundo, o novo serviço deve auxiliar órgãos do governo federal, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, aeroportos, hospitais, centros de computação, microempresas e até mesmo pessoas físicas, no combate aos danos provocados pelos raios. E deve ajudar a minimizar os prejuízos causados por raios que, segundo o Elat, chegam a R$ 1 bilhão por ano. Viabilizado com o apoio da Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais (Funcate), o Alerta de Raios está funcionando desde as 8h de segunda-feira, um dia após o início da primavera que, junto com o verão, são as estações do ano onde ocorrem 70% dos raios no Brasil. Além do serviço de alerta, o site tem como novidades o layout mais moderno e um novo mapa de incidência de raios em tempo real, com o número de eventos diários nos estados, mais informações científicas e um boletim atualizado com notícias de raios do mundo todo.
Maiores Informações www.inpe.br/webelat/homepage
Raio mata uma pessoa e fere outras duas na Caála
Uma pessoa morreu e duas outras ficaram gravemente feridas na sequência de uma descarga eléctrica provocada pelas chuvas,que assolam,desde sexta-feira última,o município da Caála,situado cerca de 23 quilómetros a Oeste da cidade do Huambo,soube ontem a Angop de fonte hospitalar. O incidente ocorreu no bairro do “Cantão-Paula”,na periferia da cidade da Caála. A vítima mortal,uma criança cuja identidade não foi revelada,morreu a caminho do Hospital da Caála,depois de ter sido fulminada por um raio,disseram testemunhas. Os outros dois atingidos pelo raio recebem tratamento no hospital da cidade da Caála,apresentando ambos graus preocupantes de queimaduras no corpo.O seu estado evolutivo é considerado satisfatório. A parte Oeste da província do Huambo,nomeadamente os municípios sede da província, Caála,Ekunha e Longonjo,tem registado,desde o último fim-de-semana, chuvas incessantes. Na noite de segunda para terça-feira a chuva foi acompanhada de granizo. Nesta época do ano,não tem sido normal a queda consecutiva de chuvas nesta região,situação que começa a preocupar os produtores agrícolas,que utilizaram zonas baixas e ribeirinhas para o cultivo de milho e feijão. O excesso de chuvas havia já provocado,no ano passado, prejuízos à produção agrícola na província do Huambo, situação que a repetir-se na época que se inicia em Outubro próximo poderá provocar uma crise alimentar no seio das comunidades mais dependentes.
jornal de Angola
jornal de Angola
Raios provocam apagões em Roraima
Os temporais que atingem a cidade estão provocando constantes apagões em Boa Vista. O problema, segundo o diretor técnico da Boa Vista Energia, Antônio Carlos Faria de Paiva, é que as descargas atmosféricas estão causando quedas no sistema de energia elétrica, que é desligado automaticamente para evitar danos ao equipamento. Ocorreram quatro quedas de energia em julho e uma ontem, por volta de 6h43 da manhã. “Como Roraima é um local bastante plano, a nossa rede de energia funciona como anteparo para os raios, por ser o ponto mais alto. Temos pára-raios e sistema de fios terra, para neutralizar as descargas, mas a intensidade dos raios tem sido tão grande que não está dando para descarregar a energia”, explicou Paiva. Segundo ele, o sistema elétrico tem uma proteção automática que desliga nesses casos para evitar que os equipamentos sejam queimados. Com isso, oferece ao sistema de energia tempo suficiente para verificar se houve algum dano e religa a energia de forma imediata se nenhum aparelho tiver sido queimado. O diretor explica que os meses mais críticos de descargas atmosféricas são agosto e setembro. Por conta disso, ele não descartou a possibilidade de novos desligamentos. “Podem ocorrer novas quedas de energia, mas a população pode ficar descansada que elas são provenientes de descargas elétricas e não por problemas de transporte e fornecimento da energia de Guri, pois o sistema está em perfeitas condições”, garantiu. Até agora, a empresa recebe em média de oito a dez solicitações de serviços e queixas para manutenção após as quedas de energia, número superior ao registrado normalmente. Paiva esclareceu que os equipamentos queimam não na queda de energia, mas no religamento, por isso o consumidor deve ficar atento e tirar todos os aparelhos elétricos das tomadas durante a falta de energia. “Orientamos aos consumidores que qualquer problema ou dano em equipamentos por conta dos apagões, que se dirijam até a loja de atendimento e peçam para abrir uma ordem de serviço. Nossos técnicos vão verificar os equipamentos queimados e a instalação elétrica da residência para fazer um diagnóstico. Se for comprovado o dano, o consumidor será ressarcido”, explica. O diretor orienta ainda que os usuários evitem fazer manutenção por conta própria, pois para a empresa pagar o prejuízo, é necessário três orçamentos técnicos.
(Folha de Roraima) Folha Web: CyneidaCorreia 04-08-2007
(Folha de Roraima) Folha Web: CyneidaCorreia 04-08-2007
Descargas atmosféricas provocan daños en equipos
Aunque se ha ganado conciencia en Cuba en cuanto al empleo de sistemas integrales de protección eléctrica, todavía son considerables los daños que causan los fenómenos atmosféricos y otros picos de voltaje, ante la falta de medidas adecuadas
Diario de la Juventud CubanaLa red al día Por: Amaury E. Del Valle 02 de agosto de 2007 00:00:00 GMT
Sin estar en la casa, y sin usar ningún equipo eléctrico en ese momento, solo por tenerlos conectados a la corriente eléctrica, le costó a un amigo perder varios equipos, incluso un teléfono inalámbrico, cuando una descarga eléctrica cayó en su edificio, aterrado indebidamente. Computadora, televisor, video y teléfono inalámbrico pasaron a mejor vida producto del rayo, que provocó un trasciente o pico eléctrico inmenso y de cortísima duración, que quemó sus circuitos internos. Desgraciadamente este fenómeno no es nuevo, y en los meses de verano, abundantes en tormentas eléctricas, se vuelve muy común. En Cuba no existe, hasta donde conozcamos, ningún estudio global que indique cuánto se pierde por la indebida protección contra problemas eléctricos, tanto rayos como trascientes provocados por dificultades en el voltaje. Sin embargo, el Doctor Armando Pascual, gerente de protecciones eléctricas de Servicios de Seguridad Integral S.A. (SEISA) afirma que son considerables, si bien se ha ganado mucho en conciencia sobre el peligro de este fenómeno. Benjamín olvidado Un rayo es una descarga eléctrica atmosférica cuyo voltaje puede llegar a más de 100 000 amperes. Considerada una de las fuentes de energía más limpia que existe, muchos han sido los intentos por aprovecharla, sin que hasta ahora nadie haya podido lograr almacenar su inmenso poder para utilizarlo posteriormente en la generación de energía. No obstante, ya desde el siglo XVIII el norteamericano Benjamín Franklin descubrió que era posible minimizar su efecto colocando una varilla de metal en una altura, con un cable que conduzca la electricidad anclado a tierra profundamente, principio que al pasar de los años se mantiene vigente. Franklin, el «padre del pararrayos», inició una fórmula que es utilizada en todo tipo de construcciones para evitar los efectos destructivos de estos fenómenos, que pueden llegar a causar la muerte de personas, no solo por el impacto directo, sino por la corriente que se transmite a través de cualquier conductor eléctrico, desde los cables de teléfono, de electricidad, tuberías de gas o agua, e incluso de este propio líquido o por cercas metálicas. No obstante, todavía hoy son numerosos quienes violan este principio al construir en Cuba, fundamentalmente las pequeñas y medianas empresas, así como los particulares, pues como afirma Armando Pascual, en casi todos los grandes proyectos ya se incluyen sistemas integrales de protección eléctrica, que garantizan también la precaución necesaria contra las descargas atmosféricas. Lo más ilógico es que muchas veces la inversión básica necesaria, en el caso de los rayos, puede ser relativamente económica, teniendo en cuenta las pérdidas que puede representar posteriormente, pues se trata solo de poner un pararrayos debidamente aterrado, a lo cual se debe agregar otros implementos de protección, de acuerdo con las características de la construcción, el equipamiento instalado y sus funciones. Sin tierra a la vista El principal y más grave problema de prevención eléctrica en la mayoría de las casas cubanas es la ausencia de tierra física. Su razón es histórica, pero también por falta de cultura en el tema. Históricamente muchas viviendas construidas hace años no incluían en la estructura de cableado la tierra física, por lo cual los tomacorrientes son de «dos paticas». Así, aunque muchos equipos modernos, llámese computadora, video o televisor, vienen con tres tomas, mucha gente prefiere cortar el tercero, generalmente de forma redondeada, ante la ausencia de un tomacorriente y una tierra física adecuada. Eso provoca que ante un transciente eléctrico, creado por un rayo u otro equipo capaz de generarlo, la ausencia de tierra física obligue a que esta no pueda derivarlos hacia allí y permanezca dentro de los circuitos, provocando su recarga y consiguiente daño. «Este tipo de fenómeno puede dañar cualquier equipo eléctrico o componente dentro de él. Si el rayo entra por el teléfono y la computadora está conectada a él en ese momento, lo más vulnerable es la tarjeta de comunicaciones, el módem, pero puede afectar la placa madre, la fuente, incluso el disco duro. Algo similar sucede si entra por la fuente de alimentación. No hay una fórmula de qué puede dañar o qué no. Los efectos son impredecibles», afirma el especialista. Según explica, ni siquiera es necesario que la descarga caiga directamente en el edificio o la instalación eléctrica o telefónica, sino que puede suceder a algunos kilómetros y el «pico» caminar por los cables y dañar los equipos. Por eso es tan necesaria la tierra física, la cual ayudaría, junto a los pararrayos y los supresores de voltaje, a disminuir la carga y por ende mejorar la protección. Inalámbricos amenazados «Contrariamente a lo que algunos piensan los reproductores de música y los teléfonos celulares no son propensos a recibir descargas atmosféricas. Puede suceder, pero es raro. De hecho, al no estar conectados a ninguna red, pues su fuente de alimentación es portátil también, se afectan menos que los equipos fijos», explica Armando Pascual. «No sucede así en el caso de los teléfonos inalámbricos, pues estos sí tienen una base fija y componentes eléctricos más sensibles en su circuito, por lo que generalmente resultan muy vulnerables, incluso más que los teléfonos convencionales, aunque estos pueden conducir la corriente a la persona y causarle daños físicos». Por otro lado, tampoco los back-up por sí solos ni los estabilizadores de voltaje son una protección suficiente para computadoras y otros equipos, ya que su función es estabilizar el voltaje, y no están preparados para recibir una descarga eléctrica tan grande en un espacio de tiempo tan corto, por lo cual también se afectan. A esto debe agregarse que hoy muchos equipos eléctricos, como las computadoras o televisores, trabajan en «stand by», lo cual significa que aun apagados, al permanecer conectados siguen recibiendo electricidad y por tanto son propensos a sufrir las consecuencias de un pico de voltaje.
(Continua...)
Descargas atmosféricas provocan daños en equipos
(continuação)
Tumba catao Empresas como SEISA, SEPSA, Ecosol Copextel y otras ofrecen hoy en Cuba servicios de protección eléctrica integral a los usuarios estatales, mientras algunos equipos, todavía de forma insuficiente, son comercializados en la red minorista para los particulares. Las inversiones más importantes de la Batalla de Ideas, muchas de ellas con gran cantidad de equipamiento, como las reparaciones efectuadas en hospitales, la instalación de los grupos electrógenos y otras, han sido debidamente protegidas contra problemas de este tipo. Algo similar sucede con los grandes edificios que se construyen o proyectan, donde ya la tierra física y los pararrayos van incluidos en el diseño. Pero las pequeñas casas y edificios, tanto las que se construyen de forma individual como algunas estatales, por desconocimiento o negligencia, muchas veces no incluyen la instalación de tierra física cuando se realiza su cableado, y también carecen de ella muchas viejas construcciones. Todas reciben e instalan equipos electrónicos, careciendo de tierra física, pararrayos o supresores, estos últimos más caros, pero imprescindibles si se tiene en cuenta que el daño puede ser mucho mayor que la inversión necesaria, no solo por las pérdidas materiales, sino por las afectaciones en servicios o la fuga de información. Lo más curioso es que, según hemos podido constatar en varias ocasiones, muchas empresas apuntan estos problemas como «accidentes», disfrazando así su verdadera causa, la negligencia, que nada tiene que ver con lo impredecible de un rayo. Por eso, en el caso de empresas e instituciones, como mismo se cumplen medidas preventivas contra incendios o para evitar la entrada de intrusos, también deben instalarse sistemas para evitar «visitantes inesperados» por las redes eléctricas o telefónicas. Y en el caso de los particulares, cerciórese de tener instalados los equipos con tierra física, de que haya pararrayos si vive en un edificio alto, y para mayor protección, cuando ocurra una tormenta eléctrica e incluso antes de salir de casa, desconecte todos los equipos para evitar accidentes como el ocurrido a mi amigo.
Tumba catao Empresas como SEISA, SEPSA, Ecosol Copextel y otras ofrecen hoy en Cuba servicios de protección eléctrica integral a los usuarios estatales, mientras algunos equipos, todavía de forma insuficiente, son comercializados en la red minorista para los particulares. Las inversiones más importantes de la Batalla de Ideas, muchas de ellas con gran cantidad de equipamiento, como las reparaciones efectuadas en hospitales, la instalación de los grupos electrógenos y otras, han sido debidamente protegidas contra problemas de este tipo. Algo similar sucede con los grandes edificios que se construyen o proyectan, donde ya la tierra física y los pararrayos van incluidos en el diseño. Pero las pequeñas casas y edificios, tanto las que se construyen de forma individual como algunas estatales, por desconocimiento o negligencia, muchas veces no incluyen la instalación de tierra física cuando se realiza su cableado, y también carecen de ella muchas viejas construcciones. Todas reciben e instalan equipos electrónicos, careciendo de tierra física, pararrayos o supresores, estos últimos más caros, pero imprescindibles si se tiene en cuenta que el daño puede ser mucho mayor que la inversión necesaria, no solo por las pérdidas materiales, sino por las afectaciones en servicios o la fuga de información. Lo más curioso es que, según hemos podido constatar en varias ocasiones, muchas empresas apuntan estos problemas como «accidentes», disfrazando así su verdadera causa, la negligencia, que nada tiene que ver con lo impredecible de un rayo. Por eso, en el caso de empresas e instituciones, como mismo se cumplen medidas preventivas contra incendios o para evitar la entrada de intrusos, también deben instalarse sistemas para evitar «visitantes inesperados» por las redes eléctricas o telefónicas. Y en el caso de los particulares, cerciórese de tener instalados los equipos con tierra física, de que haya pararrayos si vive en un edificio alto, y para mayor protección, cuando ocurra una tormenta eléctrica e incluso antes de salir de casa, desconecte todos los equipos para evitar accidentes como el ocurrido a mi amigo.
Flaviense atingida mortalmente por um raio
Professora reformada tinha ido visitar um filho Flaviense atingida mortalmente por um raio em Barcelona Na manhã do passado domingo, uma mulher de 52 anos, residente no Bairro dos Aregos, em Chaves, foi mortalmente atingida por um raio num parque de campismo de Barcelona. Margarida Coelho Nascimento encontrava-se no local com o marido, a quem a descarga provocou apenas ferimentos ligeiros. O funeral teve lugar ontem, depois da missa de corpo presente na Igreja Matriz, às 15h00. Ao que foi possível apurar, o casal, para quem viajar seria um dos passatempos preferidos, teria ido à cidade espanhola visitar um filho, engenheiro nas obras do comboio de alta velocidade a decorrer na cidade catalã. O casal estaria no parque há quatro dias. Segundo agências de informação espanholas, citadas pelo Diário de Notícias, o pólo de atracção do raio pode ter sido um telemóvel, embora, para já, se trate apenas de uma hipótese. Curiosamente, o parque tinha instalados três pára-raios. O incidente terá ocorrido cerca das 07h00, na sequência de uma trovoada registada ao longo do dia. Margarida Coelho Nascimento ainda terá sido alvo de várias tentativas de reanimação levadas a cabo pelos tripulantes da ambulância que se deslocou ao parque, no entanto, acabou por falecer. Além de ter prestado auxílio no que diz respeito aos trâmites legais necessários para a transladação do corpo, a secretaria de Estado das Comunidades garantiu ter também prestado apoio psicológico à família.
Artigo de: Margarida Luzio - Semanário Tranmontano - 23/08/07
Artigo de: Margarida Luzio - Semanário Tranmontano - 23/08/07
Tragédia em Espanha
Raio mata portuguesa 2007-08-20 - 00:00:00
Uma mulher portuguesa, de 50 anos, natural e residente em Chaves, Trás-os-Montes, morreu, ontem, electrocutada devido à queda de um raio num parque de campismo dos arredores de Barcelona, onde se encontrava há quatro dias. A cidadã portuguesa estava com o marido – que também ficou ferido – no parque de campismo Estrela do Mar, em Castelldefells, quando, cerca das 07h00, foi atingida por um raio que lhe provocou a morte. De nada valeram as tentativas de reanimação feitas pelos bombeiros locais. Segundo fontes policiais espanholas, encontrava-se próximo do local onde o raio caiu cerca de uma dezena de pessoas, que sofreram ferimentos, embora nenhuma delas corresse, ao final do dia de ontem, risco de vida. A secretaria de Estado das Comunidades confirmou a morte da mulher, que se encontrava a passar férias junto do filho, que trabalha nas obras do comboio de alta velocidade em Barcelona. De acordo com fonte governamental, já foram accionados todos os mecanismos legais tendentes à transladação do corpo para Chaves, estando igualmente a ser prestado apoio psicológico aos familiares da vítima. Hoje deverá ser feita a autópsia no hospital de Castelldefel. A zona onde se deu a tragédia é conhecida por ser propícia à queda de relâmpagos e o parque de campismo onde se deu o acidente tem, por esse motivo, instalados três pára-raios. A Catalunha está a ser fustigada por fortes tempestades nos últimos dias.
Carlos Tomás - Última Hora
Uma mulher portuguesa, de 50 anos, natural e residente em Chaves, Trás-os-Montes, morreu, ontem, electrocutada devido à queda de um raio num parque de campismo dos arredores de Barcelona, onde se encontrava há quatro dias. A cidadã portuguesa estava com o marido – que também ficou ferido – no parque de campismo Estrela do Mar, em Castelldefells, quando, cerca das 07h00, foi atingida por um raio que lhe provocou a morte. De nada valeram as tentativas de reanimação feitas pelos bombeiros locais. Segundo fontes policiais espanholas, encontrava-se próximo do local onde o raio caiu cerca de uma dezena de pessoas, que sofreram ferimentos, embora nenhuma delas corresse, ao final do dia de ontem, risco de vida. A secretaria de Estado das Comunidades confirmou a morte da mulher, que se encontrava a passar férias junto do filho, que trabalha nas obras do comboio de alta velocidade em Barcelona. De acordo com fonte governamental, já foram accionados todos os mecanismos legais tendentes à transladação do corpo para Chaves, estando igualmente a ser prestado apoio psicológico aos familiares da vítima. Hoje deverá ser feita a autópsia no hospital de Castelldefel. A zona onde se deu a tragédia é conhecida por ser propícia à queda de relâmpagos e o parque de campismo onde se deu o acidente tem, por esse motivo, instalados três pára-raios. A Catalunha está a ser fustigada por fortes tempestades nos últimos dias.
Carlos Tomás - Última Hora
Cinco pessoas mortas atingidas por um raio
Cinco pessoas mortas atingidas por um raio na China
Última Hora News11/08/2007 12:30 Por: Da redação, BG
A agência oficial de notícias "Xinhua" informou hoje que três crianças e dois adultos morreram atingidas por um raio, quando assistiam a um funeral no leste da China. O raio atingiu uma cabana onde 200 pessoas assistiam ao funeral de um parente. Três pessoas morreram na hora e duas morreram mais tarde no hospital. Segundo a agência, outros 16 feridos ainda estão sob cuidados médicos, mas não correm risco de vida. Só em julho foram 141 mortos em acidentes causados por raios, que se tornou uma das principais causas de mortes por desastres naturais na China.
Última Hora News11/08/2007 12:30 Por: Da redação, BG
A agência oficial de notícias "Xinhua" informou hoje que três crianças e dois adultos morreram atingidas por um raio, quando assistiam a um funeral no leste da China. O raio atingiu uma cabana onde 200 pessoas assistiam ao funeral de um parente. Três pessoas morreram na hora e duas morreram mais tarde no hospital. Segundo a agência, outros 16 feridos ainda estão sob cuidados médicos, mas não correm risco de vida. Só em julho foram 141 mortos em acidentes causados por raios, que se tornou uma das principais causas de mortes por desastres naturais na China.
Raios atingem e matam duas pessoas no Japão
Publicado em 8/8/2007 16:24:36
Acidentes ocorreram em horários diferentes na tarde de ontem, nas províncias de Hokkaido e Iwate Tokyo - ipcdigital.com e agências
Duas pessoas morreram na tarde de ontem (07) após terem sido atingidas pela descarga elétrica de um raio nas regiões norte e nordeste do Japão, informou a polícia nesta quarta-feira (08). As vítimas são um turista de 59 anos e um garoto de oito anos de idade. Os casos ocorreram nas províncias de Hokkaido e Iwate, respectivamente. Akio Furuichi, 59, residente na província de Okayama, foi encontrado ainda com vida numa área residencial às margens de uma rodovia na cidade de Ozora (Hokkaido). Quem o conduziu ao hospital foi a própria esposa, que o encontrou desacordado sobre um banco, por volta das 18h30. Pouco tempo antes, o serviço de meteorologia local havia alertado sobre o risco de trovoadas e relâmpagos. Furuichi viajava com a esposa a passeio e só tinha saído do carro para dar uma volta com o seu cachorro. Ele, que usava um colar e um bracelete de metal na hora do acidente, só foi encontrado uma hora e meia depois de ter deixado o veículo, com queimaduras na garganta e em outras partes do corpo. Na província de Iwate, Shinya Watanabe, de 8 anos, foi atingido por um raio na praia de Takatamatsubara, às 14h05. O irmão mais velho do garoto, de 10 anos, também foi golpeado pela descarga elétrica e sofreu ferimentos leves. Os dois meninos estavam se banhando no mar, a cerca de dez metros de distância da areia, e teriam ignorado os avisos dos salva-vidas de evacuarem a área, segundo a polícia.
Acidentes ocorreram em horários diferentes na tarde de ontem, nas províncias de Hokkaido e Iwate Tokyo - ipcdigital.com e agências
Duas pessoas morreram na tarde de ontem (07) após terem sido atingidas pela descarga elétrica de um raio nas regiões norte e nordeste do Japão, informou a polícia nesta quarta-feira (08). As vítimas são um turista de 59 anos e um garoto de oito anos de idade. Os casos ocorreram nas províncias de Hokkaido e Iwate, respectivamente. Akio Furuichi, 59, residente na província de Okayama, foi encontrado ainda com vida numa área residencial às margens de uma rodovia na cidade de Ozora (Hokkaido). Quem o conduziu ao hospital foi a própria esposa, que o encontrou desacordado sobre um banco, por volta das 18h30. Pouco tempo antes, o serviço de meteorologia local havia alertado sobre o risco de trovoadas e relâmpagos. Furuichi viajava com a esposa a passeio e só tinha saído do carro para dar uma volta com o seu cachorro. Ele, que usava um colar e um bracelete de metal na hora do acidente, só foi encontrado uma hora e meia depois de ter deixado o veículo, com queimaduras na garganta e em outras partes do corpo. Na província de Iwate, Shinya Watanabe, de 8 anos, foi atingido por um raio na praia de Takatamatsubara, às 14h05. O irmão mais velho do garoto, de 10 anos, também foi golpeado pela descarga elétrica e sofreu ferimentos leves. Os dois meninos estavam se banhando no mar, a cerca de dez metros de distância da areia, e teriam ignorado os avisos dos salva-vidas de evacuarem a área, segundo a polícia.
Vôo atrasa 23 horas em Cumbica e Infraero abre sindicância
Folha Online - 25/03/2007 22:00
O presidente da Infraero (estatal que administra os aeroportos), José Carlos Pereira, prometeu enviar na manhã de segunda-feira (26) ao ministro da Defesa, Waldir Pires, um relatório preliminar com informações sobre os atrasos nos vôos provocados pelos fechamentos no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo). Uma sindicância foi aberta e um relatório final deve ser entregue em três dias. Pires quer investigar e punir com a demissão os responsáveis pelos atrasos nos vôos em Cumbica --em um dos casos um vôo que saiu de Madri (Espanha) hoje deve chegar com 23 horas de atraso. No sábado (24) o terminal permaneceu fechado por seis horas. Neste domingo, o aeroporto fechou por mais duas horas. A Infraero alegou que Cumbica teve de ser fechado nas duas ocasiões por causa de nevoeiros, apesar de o aeroporto ter um equipamento que permite a aproximação e o pouso dos aviões mesmo com a visibilidade baixa. "É justamente isso que será investigado. Os equipamentos foram danificados por um raio há mais ou menos duas semanas, mas consertados em seguida. Eles só não estavam operando porque o avião laboratório da FAB [Força Aérea Brasileira] não pôde ser usado para testá-los", diz o presidente da Infraero. O equipamento, chamado ILS, opera em duas categorias, de acordo com a visibilidade. O problema em Cumbica aconteceu no sistema que operava na categoria dois --que auxilia os pilotos quando a neblina é mais intensa. "O avião da FAB que teve problemas durante o teste e o equipamento não pode operar sem que ele seja avaliado", afirma Pereira. O fechamento da pista obrigou os pilotos de 27 vôos --16 ontem e 11 hoje-- a desviarem para os aeroportos de Viracopos (95 km a norte de São Paulo) e Galeão, no Rio. Atrasos Os passageiros de vôos internacionais foram os mais prejudicados neste domingo com os atrasos prolongados por causa do fechamento em Cumbica. O vôo 6817, que saiu de Madri (Espanha), está previsto para chegar com 23 horas de atraso --de acordo com o site da Infraero o avião deveria pousar às 7h deste domingo, mas previsão é de chegada às 6h de segunda-feira (26). O avião partiu de Cumbica para a Espanha na madrugada deste domingo, com 20 horas de atraso por causa do fechamento do aeroporto no sábado, segundo o setor de informações da Infraero. As partidas também foram prejudicadas. Um vôo que decolaria com destino a Madri está previsto para deixar Cumbica com ao menos 16 horas de atraso, segundo o site da estatal. O vôo estava marcado para às 15h35, no entanto, deve decolar às 7h50 de amanhã. Em um vôo que sairia com destino a Milão às 15h05, deve partir às 22h, de acordo com o site da Infraero. Ao menos 23 vôos --pousos e decolagens-- registraram atrasos de mais de uma hora em Cumbica durante a tarde e início da noite de hoje. Ontem, um vôo que vinha de Milão para Guarulhos aterrissou em Cumbica com ao menos 13 horas de atraso.
O presidente da Infraero (estatal que administra os aeroportos), José Carlos Pereira, prometeu enviar na manhã de segunda-feira (26) ao ministro da Defesa, Waldir Pires, um relatório preliminar com informações sobre os atrasos nos vôos provocados pelos fechamentos no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo). Uma sindicância foi aberta e um relatório final deve ser entregue em três dias. Pires quer investigar e punir com a demissão os responsáveis pelos atrasos nos vôos em Cumbica --em um dos casos um vôo que saiu de Madri (Espanha) hoje deve chegar com 23 horas de atraso. No sábado (24) o terminal permaneceu fechado por seis horas. Neste domingo, o aeroporto fechou por mais duas horas. A Infraero alegou que Cumbica teve de ser fechado nas duas ocasiões por causa de nevoeiros, apesar de o aeroporto ter um equipamento que permite a aproximação e o pouso dos aviões mesmo com a visibilidade baixa. "É justamente isso que será investigado. Os equipamentos foram danificados por um raio há mais ou menos duas semanas, mas consertados em seguida. Eles só não estavam operando porque o avião laboratório da FAB [Força Aérea Brasileira] não pôde ser usado para testá-los", diz o presidente da Infraero. O equipamento, chamado ILS, opera em duas categorias, de acordo com a visibilidade. O problema em Cumbica aconteceu no sistema que operava na categoria dois --que auxilia os pilotos quando a neblina é mais intensa. "O avião da FAB que teve problemas durante o teste e o equipamento não pode operar sem que ele seja avaliado", afirma Pereira. O fechamento da pista obrigou os pilotos de 27 vôos --16 ontem e 11 hoje-- a desviarem para os aeroportos de Viracopos (95 km a norte de São Paulo) e Galeão, no Rio. Atrasos Os passageiros de vôos internacionais foram os mais prejudicados neste domingo com os atrasos prolongados por causa do fechamento em Cumbica. O vôo 6817, que saiu de Madri (Espanha), está previsto para chegar com 23 horas de atraso --de acordo com o site da Infraero o avião deveria pousar às 7h deste domingo, mas previsão é de chegada às 6h de segunda-feira (26). O avião partiu de Cumbica para a Espanha na madrugada deste domingo, com 20 horas de atraso por causa do fechamento do aeroporto no sábado, segundo o setor de informações da Infraero. As partidas também foram prejudicadas. Um vôo que decolaria com destino a Madri está previsto para deixar Cumbica com ao menos 16 horas de atraso, segundo o site da estatal. O vôo estava marcado para às 15h35, no entanto, deve decolar às 7h50 de amanhã. Em um vôo que sairia com destino a Milão às 15h05, deve partir às 22h, de acordo com o site da Infraero. Ao menos 23 vôos --pousos e decolagens-- registraram atrasos de mais de uma hora em Cumbica durante a tarde e início da noite de hoje. Ontem, um vôo que vinha de Milão para Guarulhos aterrissou em Cumbica com ao menos 13 horas de atraso.
Ministro manda demitir responsáveis
Waldir Pires (Defesa) determinou que seja instaurada investigação. Infraero abre sindicância na segunda e promete resultado rapidamente
por G1/GLOBO.COM
por G1/GLOBO.COM
O ministro da Defesa, Waldir Pires, determinou a instauração de uma investigação sobre a falha dos equipamentos que auxiliam as operações de pouso e decolagem no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, e o afastamento dos funcionários identificados como responsáveis. Neste final de semana, o aeroporto teve de fechar durante cinco horas no sábado e por três horas neste domingo em razão da neblina. Em documento enviado ao presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, o ministro Waldir Pires afirma que obteve do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) a informação de que não haveria paralisação das operações no aeroporto de Guarulhos no sábado (24) caso os sistemas ILS Cat 2 (que auxiliam em caso de visibilidade comprometida por chuva ou nevoeiro) estivessem funcionando. “Os responsáveis, identificados, deverão ser afastados de função, logo substituídos interinamente, e submetidos ao processo administrativo, legal, que os exclua, se for o caso, do gerenciamento, ou da direção, e até mesmo, sejam demitidos, exemplarmente, da empresa”, determinou o ministro da Defesa. O presidente da Infraero confirmou a falha nos equipamentos, atingidos por um raio há cerca de duas semanas. O sistema foi consertado, mas técnicos não fizeram o teste usando um avião da Força Aérea Brasileira, o que desencadeou a série de atrasos no aeroporto de Guarulhos. “O equipamento foi atingido por um raio há umas duas semanas e foi feito o reparo, mas não adianta reparar sem checar o equipamento com um vôo teste. Só que o avião da FAB não pode ser usado porque quebrou o trem de pouso”, disse o presidente da Infraero ao G1. O brigadeiro José Carlos Pereira disse ainda que será instaurada na manhã de segunda-feira (26) a sindicância para apurar os responsáveis e prometeu entregar um relatório preliminar ao ministro Waldir Pires no mesmo dia. “Essa é uma investigação muito rápida de ser feita. Basta ver qual o tempo que cada um dos técnicos levou para tomar as decisões. Isso não é nada difícil”, afirmou o brigadeiro.
Controlado fogo em destilaria atingida por raio
Após explosão, incêndio atingiu tanque de combustível de 700 mil litros. Não houve feridos, de acordo com o Corpo de Bombeiros do Paraná. O Corpo de Bombeiros conseguiu controlar, por volta das 20h desta sexta-feira (23), o incêndio que atingiu a destilaria de álcool de Nova América da Colina, no Norte do Paraná. O fogo começou depois que a tubulação que leva o combustível para um dos reservatórios foi atingida por um raio.
Segundo funcionários da destilaria, os bombeiros prosseguem no trabalho de resfriamento. Após a queda do raio, por volta das 16h, houve uma explosão. Um incêndio tomou conta de um tanque com capacidade para 700 mil litros de álcool. Ninguém ficou ferido, de acordo com os bombeiros.
23/03/2007 - 20h37 - Atualizado em 23/03/2007 - 20h57
Fonte: Portal G1
Fonte: Portal G1
Raio provoca explosão em destilaria de álcool
Uma destilaria de álcool do município de Nova América da Colina, no Norte do Paraná, explodiu no fim da tarde desta sexta-feira. O incêndio teria começado após a queda de um raio na tubulação que leva álcool para um dos reservatórios de combustível. O raio, segundo reportagem do Paraná TV, provocou a explosão da destilaria. Bombeiros de Londrina e de Cornélio Procópio foram chamados para combater o fogo. Não há feridos e risco de novos incêndios. De acordo com o Corpo de Bombeiros de Londrina, foram queimados cerca de um milhão de litros de álcool. Dois tanques, com 700 mil litros cada, não foram atingidos. Vinte homens, dez bombeiros e os outros dez da brigada de incêndio da destilaria ajudam no cambate ao incêndio. Até as 20h10, a destilaria ainda pegava fogo. Ainda segundo o Corpo de Bombeiros de Londrina, pelas proporções da explosão, o incêndio poderia se estender até a madrugada deste sábado.
23/03/2007 - 19h41, atualizado em 23/03/2007 às 20h10
por GAZETA DO POVO ONLINE
23/03/2007 - 19h41, atualizado em 23/03/2007 às 20h10
por GAZETA DO POVO ONLINE
Agricultor morre atingido por raio
Fortaleza
URUOCA - 24/03/2007 15:48
Em menos de 20 dias, duas pessoas foram mortas atingidas por raios no Ceará. Todos os casos aconteceram no interior do Estado. A última vítima foi o agricultor Raimundo Oliveira Filho, 66, atingido na tarde da última sexta-feira, dia 23. Ele residia na localidade de Sítio Cocó, em Uruoca, município a 316 quilômetros de Fortaleza. Segundo o registro do Comando de Policiamento do Interior, o agricultor estava trabalhando em seu terreno quando sofreu a descarga elétrica, tendo morte imediata. Na tarde do dia 6 de março, o agricultor Anastácio Costa de Sousa, 44, também foi atingido por um raio. O fato aconteceu no distrito de São José do Torto, a 50 quilômetros de Sobral. Segundo informações de populares, ele estava voltando do trabalho quando encostou em um poste de iluminação equipado com o transformador, que sofreu a descarga. Anastácio também acabou morrendo no local. De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Brasil é o país onde mais caem raios, estimados em 60 milhões por ano. Em média, 100 pessoas morrem anualmente, vítimas de descargas elétricas de raios em todo o País.
Fonte: opovo.com.br
URUOCA - 24/03/2007 15:48
Em menos de 20 dias, duas pessoas foram mortas atingidas por raios no Ceará. Todos os casos aconteceram no interior do Estado. A última vítima foi o agricultor Raimundo Oliveira Filho, 66, atingido na tarde da última sexta-feira, dia 23. Ele residia na localidade de Sítio Cocó, em Uruoca, município a 316 quilômetros de Fortaleza. Segundo o registro do Comando de Policiamento do Interior, o agricultor estava trabalhando em seu terreno quando sofreu a descarga elétrica, tendo morte imediata. Na tarde do dia 6 de março, o agricultor Anastácio Costa de Sousa, 44, também foi atingido por um raio. O fato aconteceu no distrito de São José do Torto, a 50 quilômetros de Sobral. Segundo informações de populares, ele estava voltando do trabalho quando encostou em um poste de iluminação equipado com o transformador, que sofreu a descarga. Anastácio também acabou morrendo no local. De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Brasil é o país onde mais caem raios, estimados em 60 milhões por ano. Em média, 100 pessoas morrem anualmente, vítimas de descargas elétricas de raios em todo o País.
Fonte: opovo.com.br
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Raio atinge central telefônica da policia
Ji-Paraná
As trovoadas isoladas causaram a queima completa do sistema de telefonia da policia militar de Ji-Paraná. Em outros pontos da cidade foram registrados aparelhos eletroeletrônicos danificados pelas descargas elétricas. Não choveu forte em Ji-Paraná, porém os raios causaram prejuízos em diversos pontos da cidade. O caso mais grave foi no sistema operacional de telefonia da policia militar. A queda súbita da descarga ocorreu pouco depois do meio-dia desta terça-feira e resultou na interrupção total dos serviços de emergência 190. A paralisação completa do serviço congestionou as linhas terceirizadas do órgão minutos depois do incidente. O raio que atingiu a central da policia também causou prejuízos em algumas residências e no sistema de computadores do Shopping Cidadão onde também foram relatados pane em todos os aparelhos após a queda do fenômeno. Os raios sempre provocam estragos em Rondônia. Os casos mais graves ocorrem ao inicio e término do período chuvoso, período em que as descargas elétricas se tornam potencialmente mais intensas e constantes. Mesmo com a diminuição das chuvas, as descargas tendem a continuar, isso devido ao intenso calor e o mormaço provocado pela alta umidade relativa do ar. Quando as trovoadas começam não é aconselhável que aparelhos eletrônicos fiquem ligados. Computadores e aparelhos de televisão são os campeões em registros de danos ocasionados pelos raios. Se a pessoa estiver em um local descampado, o conselho é procurar um abrigo adequado e jamais se proteger debaixo de árvores. Muita gente que morre vitima de raios, ou estavam se protegendo debaixo de árvores ou praticando atividades na hora do evento. Jogar futebol é altamente perigoso em um momento de trovoadas. Em casa deve se evitar usar o telefone e o chuveiro. Os poucos registros de ocorrência de raios dentro de residências com vitimas, são de pessoas que estavam ao telefone ou tomando banho.
Fonte: Rondonoticias Autor: Daniel Panobianco
27/03/07 15:55
As trovoadas isoladas causaram a queima completa do sistema de telefonia da policia militar de Ji-Paraná. Em outros pontos da cidade foram registrados aparelhos eletroeletrônicos danificados pelas descargas elétricas. Não choveu forte em Ji-Paraná, porém os raios causaram prejuízos em diversos pontos da cidade. O caso mais grave foi no sistema operacional de telefonia da policia militar. A queda súbita da descarga ocorreu pouco depois do meio-dia desta terça-feira e resultou na interrupção total dos serviços de emergência 190. A paralisação completa do serviço congestionou as linhas terceirizadas do órgão minutos depois do incidente. O raio que atingiu a central da policia também causou prejuízos em algumas residências e no sistema de computadores do Shopping Cidadão onde também foram relatados pane em todos os aparelhos após a queda do fenômeno. Os raios sempre provocam estragos em Rondônia. Os casos mais graves ocorrem ao inicio e término do período chuvoso, período em que as descargas elétricas se tornam potencialmente mais intensas e constantes. Mesmo com a diminuição das chuvas, as descargas tendem a continuar, isso devido ao intenso calor e o mormaço provocado pela alta umidade relativa do ar. Quando as trovoadas começam não é aconselhável que aparelhos eletrônicos fiquem ligados. Computadores e aparelhos de televisão são os campeões em registros de danos ocasionados pelos raios. Se a pessoa estiver em um local descampado, o conselho é procurar um abrigo adequado e jamais se proteger debaixo de árvores. Muita gente que morre vitima de raios, ou estavam se protegendo debaixo de árvores ou praticando atividades na hora do evento. Jogar futebol é altamente perigoso em um momento de trovoadas. Em casa deve se evitar usar o telefone e o chuveiro. Os poucos registros de ocorrência de raios dentro de residências com vitimas, são de pessoas que estavam ao telefone ou tomando banho.
Fonte: Rondonoticias Autor: Daniel Panobianco
27/03/07 15:55
Raio cai em rancho perto do rio Tietê e mata pedre
Dia de pescaria entre amigos com dois bauruenses vira tragédia em Bariri
Juliana Lobato/Agência BOM DIA
27/3/2007
Baraviera mostra restos da basede lâmpada que funciona com bateria: estrago
Juliana Lobato/Agência BOM DIA
27/3/2007
Raio provoca morte no interior de Vera Cruz
03/04/2007 - 7:30
Redação Gazeta do Sul
As nuvens escuras que se formaram sobre a região no meio da tarde de ontem vieram seguidas de uma tragédia em Vera Cruz. Uma mulher de 50 anos morreu atingida por um raio, na localidade de Rincão da Serra. Dorotea Weis estava no sítio onde morava com o marido quando ocorreu o fenômeno. O acidente que matou Dorotea aconteceu por volta das 17 horas. A vítima estava na companhia do marido, Luiz Carlos Weis, quando foi atingida pela descarga. Bastante abalado, ele relatou que o fenômeno ocorreu quando ambos se dirigiam até a residência.
“Estávamos na área externa e decidimos entrar em casa quando o tempo começou a se fechar. No caminho, o raio a atingiu”, contou.
Redação Gazeta do Sul
As nuvens escuras que se formaram sobre a região no meio da tarde de ontem vieram seguidas de uma tragédia em Vera Cruz. Uma mulher de 50 anos morreu atingida por um raio, na localidade de Rincão da Serra. Dorotea Weis estava no sítio onde morava com o marido quando ocorreu o fenômeno. O acidente que matou Dorotea aconteceu por volta das 17 horas. A vítima estava na companhia do marido, Luiz Carlos Weis, quando foi atingida pela descarga. Bastante abalado, ele relatou que o fenômeno ocorreu quando ambos se dirigiam até a residência.
“Estávamos na área externa e decidimos entrar em casa quando o tempo começou a se fechar. No caminho, o raio a atingiu”, contou.
Jovem é atingido por raio durante chuva em SP
Tempestade põe todas as regiões da capital em estado de atenção. Às 18h20, eram registrados 25 pontos de alagamento.
Do Portal G1 - SP
Um rapaz de cerca de 18 anos foi atingido por um raio durante a tempestade que atinge a cidade de São Paulo na tarde deste sábado (31). De acordo com uma testemunha, o jovem, estava embaixo de um eucalipto na Vila Andrade, na Zona Sul da capital, quando recebeu a descarga elétrica. O rapaz foi levado para o hospital do Campo Limpo. Ele teve queimaduras no peito e na perna esquerda, e vai ficar 24 horas em observação. A chuva fez o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo colocar toda a cidade em estado de atenção a partir das 16h45. O temporal provocou ainda o fechamento do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital, para pousos e decolagens, além de provocar 25 pontos de alagamento nas principais vias da cidade. O aeroporto só reabriu mais de uma hora após a interdição. O temporal é mais forte nas regiões Norte, Leste e Oeste, e em parte da Zona Sul. O trânsito ficou complicado: há congestionamentos na Avenida Bandeirantes, que liga a Marginal Pinheiros às rodovias dos Imigrantes e Anchieta, na Avenida Água Espraiada e na Avenida 23 de Maio, na região do Obelisco do Ibirapuera. Às 18h20, a Companhia de Engenharia de Tráfego apontava a existência de 25 pontos de alagamento na cidade, oito deles intransitáveis. Há pontos de alagamento também na Marginal Pinheiros, na Avenida Eusébio Matoso e nos túneis Max Feffer e Tribunal de Justiça. Uma árvore caiu, por volta das 17h30, na altura do km 11 da Rodovia Raposo Tavares. Parte da pista sentido interior foi interditada. Na Avenida Oscar Americano, uma árvore atingiu um carro e bloqueou a passagem dos veículos. Pelo menos outras quatro árvores caíram na cidade, segundo o Corpo de Bombeiros. Ninguém ficou ferido nas ocorrências. Outra árvore caiu na região do Ibirapuera, na Zona Sul, e atingiu a rede elétrica, causando falta de luz das 15h25 às 18h. A chuva também deixou sem energia elétrica parte do Jardim Europa, na altura da Avenida Cidade Jardim, também na Zona Sul, desde as 17h10. A previsão da Eletropaulo era de que a energia fosse restabelecida às 19h30 deste sábado (31).
Do Portal G1 - SP
Um rapaz de cerca de 18 anos foi atingido por um raio durante a tempestade que atinge a cidade de São Paulo na tarde deste sábado (31). De acordo com uma testemunha, o jovem, estava embaixo de um eucalipto na Vila Andrade, na Zona Sul da capital, quando recebeu a descarga elétrica. O rapaz foi levado para o hospital do Campo Limpo. Ele teve queimaduras no peito e na perna esquerda, e vai ficar 24 horas em observação. A chuva fez o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo colocar toda a cidade em estado de atenção a partir das 16h45. O temporal provocou ainda o fechamento do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital, para pousos e decolagens, além de provocar 25 pontos de alagamento nas principais vias da cidade. O aeroporto só reabriu mais de uma hora após a interdição. O temporal é mais forte nas regiões Norte, Leste e Oeste, e em parte da Zona Sul. O trânsito ficou complicado: há congestionamentos na Avenida Bandeirantes, que liga a Marginal Pinheiros às rodovias dos Imigrantes e Anchieta, na Avenida Água Espraiada e na Avenida 23 de Maio, na região do Obelisco do Ibirapuera. Às 18h20, a Companhia de Engenharia de Tráfego apontava a existência de 25 pontos de alagamento na cidade, oito deles intransitáveis. Há pontos de alagamento também na Marginal Pinheiros, na Avenida Eusébio Matoso e nos túneis Max Feffer e Tribunal de Justiça. Uma árvore caiu, por volta das 17h30, na altura do km 11 da Rodovia Raposo Tavares. Parte da pista sentido interior foi interditada. Na Avenida Oscar Americano, uma árvore atingiu um carro e bloqueou a passagem dos veículos. Pelo menos outras quatro árvores caíram na cidade, segundo o Corpo de Bombeiros. Ninguém ficou ferido nas ocorrências. Outra árvore caiu na região do Ibirapuera, na Zona Sul, e atingiu a rede elétrica, causando falta de luz das 15h25 às 18h. A chuva também deixou sem energia elétrica parte do Jardim Europa, na altura da Avenida Cidade Jardim, também na Zona Sul, desde as 17h10. A previsão da Eletropaulo era de que a energia fosse restabelecida às 19h30 deste sábado (31).
Estudo mostra a Curitiba dos 3 mil raios
30/03/07 18:40 atualizada às 17:15
Cidade concentra a maior proporção de ocorrências na RMC
Da Redação do "Bem Paraná".
Entre os anos de 2005 e 2006 ocorreram 3.011 raios sobre território curitibano. Isso coloca a Capital paranaense, proporcionalmente, como o município da Região Metropolitana com a maior incidência do fenômeno, com 4,615 raios por quilômetro quadrado no período. No Estado, Curitiba ocupa apenas a 125ª posição no ranking das ocorrências. Os dados acima fazem parte do mais detalhado estudo jamais realizado no País, e foi feito pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pequisas Espaciais (Inpe). No estudo o município que aparece com a maior proporção de raios por quilômetro quadrado é São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, com índice de 12,153. Já no Paraná a cidade que aparece na primeira colocação no ranking é Iracema do Oeste, com 6,606 raios por km2, ocupando a distante 66ª posição no estudo. Os resultados deverão ser aplicados no melhor dimensionamento dos sistemas de proteção contra raios em geral, indo desde os pára-raios em edificações até sofisticados sistemas de proteção industriais, passando pela proteção de linhas de transmissão e distribuição de energia e torres de telecomunicação. Para a sociedade os benefícios serão gerados em termos da diminuição dos prejuízos e mortes causados pelos raios. Em números totais, os 3.011 raios ocorridos nos dois anos em Curitiba a colocam apenas na 11ª posição dentra RMC. O município com o maior número de raios nos dois anos estudados é a Lapa, com 11.721 ocorrências. Porém, a Lapa tem área equivalente a quase cinco Curitibas, por isso tem índice inferior, proporcionalmente — 3,819 raios por km2. O município paranaense com o maior número de raios no total foi Tibagi, com impressionantes 17.168 raios, e índice de 3,682. Mesmo assim chama a atenção o fato da Capital, com território pequeno em comparação aos outros municípios do Estado, ter um número alto de raios ao longo do ano. “Os raios aparecem mais em cidades maiores por causa do efeito urbano. O aquecimento que existe é maior nos grandes aglomerados do que nas vizinhanças. Isso favorece a incidência das tempestades e a concentração dos raios”, explica o pesquisador do Elat, Cléber Pinheiro Naccarato. Os dados foram obtidos a partir da Rede Brasileira de Detecção de Descargas Atmosféricas (BrasilDAT), fruto da união dos sensores da Rede Integrada Nacional de Detecção de Descargas Atmosféricas (RINDAT), do Sistema de Informações Integradas baseado no Sistema de Detecção de Descargas Atmosféricas (SIDDEM) e da rede de detecção de descargas do Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM). Mais de três mil municípios foram estudados nas regiões Sul e Sudeste e parte do Centro-Oeste. As demais regiões e áreas do País não entraram no estudo por ainda não contarem com sistema de sensores de rede de detecção, e portanto não havia precisão suficiente para igualar o levantamento realizado nas áreas com sistema implantando. Mortes — O Brasil é o País campeão mundial em incidência de raios com cerca de 60 milhões de raios por ano. Atualmente os raios provocam em média 100 mortes e R$ 1 bilhão de prejuízos por ano. Só neste ano, 17 pessoas morreram atingidas por raios, sendo sete delas no Estado de São Paulo que é o com maior número de fatalidades. Os raios também causaram outros problemas pelo País, entre eles interrupção de energia no Nordeste e interrupção do funcionamento de equipamento em aeroporto do Sudeste. Na semana passada um raio provocou a explosão de um tanque de álcool em uma usina em Nova América da Colina, no Norte Velho do Paraná.
O resultado do estudo está disponível no endereço: http://www.inpe.br/ranking/.
Cidade concentra a maior proporção de ocorrências na RMC
Da Redação do "Bem Paraná".
Entre os anos de 2005 e 2006 ocorreram 3.011 raios sobre território curitibano. Isso coloca a Capital paranaense, proporcionalmente, como o município da Região Metropolitana com a maior incidência do fenômeno, com 4,615 raios por quilômetro quadrado no período. No Estado, Curitiba ocupa apenas a 125ª posição no ranking das ocorrências. Os dados acima fazem parte do mais detalhado estudo jamais realizado no País, e foi feito pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pequisas Espaciais (Inpe). No estudo o município que aparece com a maior proporção de raios por quilômetro quadrado é São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, com índice de 12,153. Já no Paraná a cidade que aparece na primeira colocação no ranking é Iracema do Oeste, com 6,606 raios por km2, ocupando a distante 66ª posição no estudo. Os resultados deverão ser aplicados no melhor dimensionamento dos sistemas de proteção contra raios em geral, indo desde os pára-raios em edificações até sofisticados sistemas de proteção industriais, passando pela proteção de linhas de transmissão e distribuição de energia e torres de telecomunicação. Para a sociedade os benefícios serão gerados em termos da diminuição dos prejuízos e mortes causados pelos raios. Em números totais, os 3.011 raios ocorridos nos dois anos em Curitiba a colocam apenas na 11ª posição dentra RMC. O município com o maior número de raios nos dois anos estudados é a Lapa, com 11.721 ocorrências. Porém, a Lapa tem área equivalente a quase cinco Curitibas, por isso tem índice inferior, proporcionalmente — 3,819 raios por km2. O município paranaense com o maior número de raios no total foi Tibagi, com impressionantes 17.168 raios, e índice de 3,682. Mesmo assim chama a atenção o fato da Capital, com território pequeno em comparação aos outros municípios do Estado, ter um número alto de raios ao longo do ano. “Os raios aparecem mais em cidades maiores por causa do efeito urbano. O aquecimento que existe é maior nos grandes aglomerados do que nas vizinhanças. Isso favorece a incidência das tempestades e a concentração dos raios”, explica o pesquisador do Elat, Cléber Pinheiro Naccarato. Os dados foram obtidos a partir da Rede Brasileira de Detecção de Descargas Atmosféricas (BrasilDAT), fruto da união dos sensores da Rede Integrada Nacional de Detecção de Descargas Atmosféricas (RINDAT), do Sistema de Informações Integradas baseado no Sistema de Detecção de Descargas Atmosféricas (SIDDEM) e da rede de detecção de descargas do Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM). Mais de três mil municípios foram estudados nas regiões Sul e Sudeste e parte do Centro-Oeste. As demais regiões e áreas do País não entraram no estudo por ainda não contarem com sistema de sensores de rede de detecção, e portanto não havia precisão suficiente para igualar o levantamento realizado nas áreas com sistema implantando. Mortes — O Brasil é o País campeão mundial em incidência de raios com cerca de 60 milhões de raios por ano. Atualmente os raios provocam em média 100 mortes e R$ 1 bilhão de prejuízos por ano. Só neste ano, 17 pessoas morreram atingidas por raios, sendo sete delas no Estado de São Paulo que é o com maior número de fatalidades. Os raios também causaram outros problemas pelo País, entre eles interrupção de energia no Nordeste e interrupção do funcionamento de equipamento em aeroporto do Sudeste. Na semana passada um raio provocou a explosão de um tanque de álcool em uma usina em Nova América da Colina, no Norte Velho do Paraná.
O resultado do estudo está disponível no endereço: http://www.inpe.br/ranking/.
Estudo mostra a Curitiba dos 3 mil raios
30/03/07 18:40 atualizada às 17:15
Cidade concentra a maior proporção de ocorrências na RMC
Da Redação do "Bem Paraná".
Entre os anos de 2005 e 2006 ocorreram 3.011 raios sobre território curitibano. Isso coloca a Capital paranaense, proporcionalmente, como o município da Região Metropolitana com a maior incidência do fenômeno, com 4,615 raios por quilômetro quadrado no período. No Estado, Curitiba ocupa apenas a 125ª posição no ranking das ocorrências. Os dados acima fazem parte do mais detalhado estudo jamais realizado no País, e foi feito pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pequisas Espaciais (Inpe). No estudo o município que aparece com a maior proporção de raios por quilômetro quadrado é São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, com índice de 12,153. Já no Paraná a cidade que aparece na primeira colocação no ranking é Iracema do Oeste, com 6,606 raios por km2, ocupando a distante 66ª posição no estudo. Os resultados deverão ser aplicados no melhor dimensionamento dos sistemas de proteção contra raios em geral, indo desde os pára-raios em edificações até sofisticados sistemas de proteção industriais, passando pela proteção de linhas de transmissão e distribuição de energia e torres de telecomunicação. Para a sociedade os benefícios serão gerados em termos da diminuição dos prejuízos e mortes causados pelos raios. Em números totais, os 3.011 raios ocorridos nos dois anos em Curitiba a colocam apenas na 11ª posição dentra RMC. O município com o maior número de raios nos dois anos estudados é a Lapa, com 11.721 ocorrências. Porém, a Lapa tem área equivalente a quase cinco Curitibas, por isso tem índice inferior, proporcionalmente — 3,819 raios por km2. O município paranaense com o maior número de raios no total foi Tibagi, com impressionantes 17.168 raios, e índice de 3,682. Mesmo assim chama a atenção o fato da Capital, com território pequeno em comparação aos outros municípios do Estado, ter um número alto de raios ao longo do ano. “Os raios aparecem mais em cidades maiores por causa do efeito urbano. O aquecimento que existe é maior nos grandes aglomerados do que nas vizinhanças. Isso favorece a incidência das tempestades e a concentração dos raios”, explica o pesquisador do Elat, Cléber Pinheiro Naccarato. Os dados foram obtidos a partir da Rede Brasileira de Detecção de Descargas Atmosféricas (BrasilDAT), fruto da união dos sensores da Rede Integrada Nacional de Detecção de Descargas Atmosféricas (RINDAT), do Sistema de Informações Integradas baseado no Sistema de Detecção de Descargas Atmosféricas (SIDDEM) e da rede de detecção de descargas do Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM). Mais de três mil municípios foram estudados nas regiões Sul e Sudeste e parte do Centro-Oeste. As demais regiões e áreas do País não entraram no estudo por ainda não contarem com sistema de sensores de rede de detecção, e portanto não havia precisão suficiente para igualar o levantamento realizado nas áreas com sistema implantando. Mortes — O Brasil é o País campeão mundial em incidência de raios com cerca de 60 milhões de raios por ano. Atualmente os raios provocam em média 100 mortes e R$ 1 bilhão de prejuízos por ano. Só neste ano, 17 pessoas morreram atingidas por raios, sendo sete delas no Estado de São Paulo que é o com maior número de fatalidades. Os raios também causaram outros problemas pelo País, entre eles interrupção de energia no Nordeste e interrupção do funcionamento de equipamento em aeroporto do Sudeste. Na semana passada um raio provocou a explosão de um tanque de álcool em uma usina em Nova América da Colina, no Norte Velho do Paraná.
O resultado do estudo está disponível no endereço: http://www.inpe.br/ranking/.
30/03/07 18:40 atualizada às 17:15
Cidade concentra a maior proporção de ocorrências na RMC
Da Redação do "Bem Paraná".
Entre os anos de 2005 e 2006 ocorreram 3.011 raios sobre território curitibano. Isso coloca a Capital paranaense, proporcionalmente, como o município da Região Metropolitana com a maior incidência do fenômeno, com 4,615 raios por quilômetro quadrado no período. No Estado, Curitiba ocupa apenas a 125ª posição no ranking das ocorrências. Os dados acima fazem parte do mais detalhado estudo jamais realizado no País, e foi feito pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pequisas Espaciais (Inpe). No estudo o município que aparece com a maior proporção de raios por quilômetro quadrado é São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, com índice de 12,153. Já no Paraná a cidade que aparece na primeira colocação no ranking é Iracema do Oeste, com 6,606 raios por km2, ocupando a distante 66ª posição no estudo. Os resultados deverão ser aplicados no melhor dimensionamento dos sistemas de proteção contra raios em geral, indo desde os pára-raios em edificações até sofisticados sistemas de proteção industriais, passando pela proteção de linhas de transmissão e distribuição de energia e torres de telecomunicação. Para a sociedade os benefícios serão gerados em termos da diminuição dos prejuízos e mortes causados pelos raios. Em números totais, os 3.011 raios ocorridos nos dois anos em Curitiba a colocam apenas na 11ª posição dentra RMC. O município com o maior número de raios nos dois anos estudados é a Lapa, com 11.721 ocorrências. Porém, a Lapa tem área equivalente a quase cinco Curitibas, por isso tem índice inferior, proporcionalmente — 3,819 raios por km2. O município paranaense com o maior número de raios no total foi Tibagi, com impressionantes 17.168 raios, e índice de 3,682. Mesmo assim chama a atenção o fato da Capital, com território pequeno em comparação aos outros municípios do Estado, ter um número alto de raios ao longo do ano. “Os raios aparecem mais em cidades maiores por causa do efeito urbano. O aquecimento que existe é maior nos grandes aglomerados do que nas vizinhanças. Isso favorece a incidência das tempestades e a concentração dos raios”, explica o pesquisador do Elat, Cléber Pinheiro Naccarato. Os dados foram obtidos a partir da Rede Brasileira de Detecção de Descargas Atmosféricas (BrasilDAT), fruto da união dos sensores da Rede Integrada Nacional de Detecção de Descargas Atmosféricas (RINDAT), do Sistema de Informações Integradas baseado no Sistema de Detecção de Descargas Atmosféricas (SIDDEM) e da rede de detecção de descargas do Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM). Mais de três mil municípios foram estudados nas regiões Sul e Sudeste e parte do Centro-Oeste. As demais regiões e áreas do País não entraram no estudo por ainda não contarem com sistema de sensores de rede de detecção, e portanto não havia precisão suficiente para igualar o levantamento realizado nas áreas com sistema implantando. Mortes — O Brasil é o País campeão mundial em incidência de raios com cerca de 60 milhões de raios por ano. Atualmente os raios provocam em média 100 mortes e R$ 1 bilhão de prejuízos por ano. Só neste ano, 17 pessoas morreram atingidas por raios, sendo sete delas no Estado de São Paulo que é o com maior número de fatalidades. Os raios também causaram outros problemas pelo País, entre eles interrupção de energia no Nordeste e interrupção do funcionamento de equipamento em aeroporto do Sudeste. Na semana passada um raio provocou a explosão de um tanque de álcool em uma usina em Nova América da Colina, no Norte Velho do Paraná.
O resultado do estudo está disponível no endereço: http://www.inpe.br/ranking/.
Raio mata uma criança e fere outras duas em MG
Segunda-feira, 09 de Abril de 2007 09:45
Três crianças foram atingidas por um raio, na tarde deste domingo, no bairro Vila Betânia, em Guaxupé, no Sul de Minas Gerais. Segundo a Polícia Militar, Gustavo Vinícius Vilela de Carvalho, 13 anos, Fernanda Silva Carvalho, 9 anos, e Fábio Silva Carvalho, 4 anos, mostravam para parentes um local conhecido como Monte das Oliveiras. Chovia na hora do incidente. Após ser atingido pela descarga, o garoto Gustavo Vinícius Vilela de Carvalho ainda chegou a ser levado para o Hospital Municipal de Guaxupé, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. As outras duas crianças, Fernanda Carvalho e Fábio Carvalho sofreram queimaduras nos olhos e nas pernas. O estado de saúde deles é delicado.
Oeste News.
Três crianças foram atingidas por um raio, na tarde deste domingo, no bairro Vila Betânia, em Guaxupé, no Sul de Minas Gerais. Segundo a Polícia Militar, Gustavo Vinícius Vilela de Carvalho, 13 anos, Fernanda Silva Carvalho, 9 anos, e Fábio Silva Carvalho, 4 anos, mostravam para parentes um local conhecido como Monte das Oliveiras. Chovia na hora do incidente. Após ser atingido pela descarga, o garoto Gustavo Vinícius Vilela de Carvalho ainda chegou a ser levado para o Hospital Municipal de Guaxupé, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. As outras duas crianças, Fernanda Carvalho e Fábio Carvalho sofreram queimaduras nos olhos e nas pernas. O estado de saúde deles é delicado.
Oeste News.
Mistério em Cacoal
INPE não ratifica hipótese de raio-bola
Enviada por: Redação Vigília redacao@vigilia.com.br
Data: 11/04/2007 - Horário: 01h22min
Informação de que haveria nota oficial é inverídica, segundo o Instituto.
Depois das especulações sobre a possível queda de um objeto na cidade de Cacoal, em Rondônia, no dia 10 de março, na localidade conhecida como Morro da Embratel, orgãos da imprensa local trataram de informar sobre uma suposta nota oficial do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Segundo a informação, em tal nota, o INPE atestaria que os avistamentos e mesmo as formações geológicas observadas pelos curiosos que visitaram o Morro da Embratel seriam explicados pela ocorrência de raios-bola na região na época dos relatos.
Raios-bola, ou "relâmpagos-globulares", são fenômenos meteorológicos raros e ainda pouco conhecidos pela ciência, nos quais uma descargas elétricas atmosféricas assumem forma esférica, com tamanhos e velocidades variáveis, e geralmente durando um curto espaço de tempo.
Intrigada com o fato de os noticiosos locais desde as primeiras notícias do ocorrido mencionarem um possível envolvimento do INPE na apuração dos fatos, a redação do Portal/Revista Vigília tratou de entrar em contato diretamente com o órgão, afim de checar a história.
O contato, por e-mail, foi feito diretamente com o Dr. Osmar Pinto Junior, coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do INPE. O pesquisador é mencionado em matéria de 23/03/2007 na edição on-line do jornal Rondonoticias como autor da suposta nota oficial.
Diz o texto, assinado por Daniel Panobianco, que Dr. Osmar, "junto com sua equipe de estudos, após analisar vídeos e fotografias da região onde supostamente teria caído algum tipo de objeto, esclarece, portanto e sem mais para comentários supérfluos do episódio, que o evento ocorrido em Cacoal, leste de Rondônia, nada teve além de um tipo de descarga elétrica muito rara, o chamado 'raio-bola'".(sic)
Em comunicação por e-mail com o Portal/Revista Vigília, o Dr. Osmar não apenas desmentiu a nota e o envolvimento do INPE no estudo, como desqualificou a hipótese de raios-bola:
Date: Tue, 03 Apr 2007 12:39:24 -0300
From: Osmar XXXXXXXX@YYYYY.inpe.br
To: Jeferson Martinho Subject:
Re: Relâmpagos Globulares em Cacoal?
Caro Jeferson, Não há nenhuma nota do INPE sobre o assunto. Nem sequer fomos consultados. Apenas algumas pessoas nos enviaram alguns relatos. Deste relatos, é possível identificar uma tempestade com raios no período e local dos relatos, mas tais fatos bem como as fotos nos mostradas em nada comprovam a existência de raios-bola. Atenciosamente, Osmar.
Simplesmente erosão?
Um leitor enviou à redação do Portal/Revista Vigília diversas fotos do local onde supostamente teria caído um objeto em Cacoal. Ao que parece, depois dos comentários na Internet, o Morro da Embratel transformou-se em ponto turístico, atraindo a curiosidade de muitos moradores na região. Em seu e-mail, o leitor relatou que "ao visitar e fotografar o local hoje (17/03/2007), observei que o solo e o subsolo foram sobrepostos e elevados a aproximadamente 2m de altura em uma área de 300m², causando a impressão que um objeto metálico penetrou a terra". De fato, a impressão d leitor pode ter sido essa, mas a observação atenta das fotografias não mostra mais do que sintomas de erosão natural do terreno, provavelmente provocada pelas chuvas. Contrariando a hipótese de impacto de um objeto metálico ou, mais ainda, a de contato do terreno com um raio-bola, não há qualquer sinal de queima, chamuscamento, explosão ou compactação do terreno.
Reforçando essa tese, um grupo de jovens também visitou o local e colocou no Youtube o resultado dessa incursão.
Enviada por: Redação Vigília redacao@vigilia.com.br
Data: 11/04/2007 - Horário: 01h22min
Informação de que haveria nota oficial é inverídica, segundo o Instituto.
Depois das especulações sobre a possível queda de um objeto na cidade de Cacoal, em Rondônia, no dia 10 de março, na localidade conhecida como Morro da Embratel, orgãos da imprensa local trataram de informar sobre uma suposta nota oficial do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Segundo a informação, em tal nota, o INPE atestaria que os avistamentos e mesmo as formações geológicas observadas pelos curiosos que visitaram o Morro da Embratel seriam explicados pela ocorrência de raios-bola na região na época dos relatos.
Raios-bola, ou "relâmpagos-globulares", são fenômenos meteorológicos raros e ainda pouco conhecidos pela ciência, nos quais uma descargas elétricas atmosféricas assumem forma esférica, com tamanhos e velocidades variáveis, e geralmente durando um curto espaço de tempo.
Intrigada com o fato de os noticiosos locais desde as primeiras notícias do ocorrido mencionarem um possível envolvimento do INPE na apuração dos fatos, a redação do Portal/Revista Vigília tratou de entrar em contato diretamente com o órgão, afim de checar a história.
O contato, por e-mail, foi feito diretamente com o Dr. Osmar Pinto Junior, coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do INPE. O pesquisador é mencionado em matéria de 23/03/2007 na edição on-line do jornal Rondonoticias como autor da suposta nota oficial.
Diz o texto, assinado por Daniel Panobianco, que Dr. Osmar, "junto com sua equipe de estudos, após analisar vídeos e fotografias da região onde supostamente teria caído algum tipo de objeto, esclarece, portanto e sem mais para comentários supérfluos do episódio, que o evento ocorrido em Cacoal, leste de Rondônia, nada teve além de um tipo de descarga elétrica muito rara, o chamado 'raio-bola'".(sic)
Em comunicação por e-mail com o Portal/Revista Vigília, o Dr. Osmar não apenas desmentiu a nota e o envolvimento do INPE no estudo, como desqualificou a hipótese de raios-bola:
Date: Tue, 03 Apr 2007 12:39:24 -0300
From: Osmar XXXXXXXX@YYYYY.inpe.br
To: Jeferson Martinho Subject:
Re: Relâmpagos Globulares em Cacoal?
Caro Jeferson, Não há nenhuma nota do INPE sobre o assunto. Nem sequer fomos consultados. Apenas algumas pessoas nos enviaram alguns relatos. Deste relatos, é possível identificar uma tempestade com raios no período e local dos relatos, mas tais fatos bem como as fotos nos mostradas em nada comprovam a existência de raios-bola. Atenciosamente, Osmar.
Simplesmente erosão?
Um leitor enviou à redação do Portal/Revista Vigília diversas fotos do local onde supostamente teria caído um objeto em Cacoal. Ao que parece, depois dos comentários na Internet, o Morro da Embratel transformou-se em ponto turístico, atraindo a curiosidade de muitos moradores na região. Em seu e-mail, o leitor relatou que "ao visitar e fotografar o local hoje (17/03/2007), observei que o solo e o subsolo foram sobrepostos e elevados a aproximadamente 2m de altura em uma área de 300m², causando a impressão que um objeto metálico penetrou a terra". De fato, a impressão d leitor pode ter sido essa, mas a observação atenta das fotografias não mostra mais do que sintomas de erosão natural do terreno, provavelmente provocada pelas chuvas. Contrariando a hipótese de impacto de um objeto metálico ou, mais ainda, a de contato do terreno com um raio-bola, não há qualquer sinal de queima, chamuscamento, explosão ou compactação do terreno.
Reforçando essa tese, um grupo de jovens também visitou o local e colocou no Youtube o resultado dessa incursão.
Raio mata menino de 13 anos em Minas Gerais
Segunda-feira, 09 de Abril de 2007 11:39
[AE/COSTA RICA NEWS – CRN]
Um menino de 13 anos morreu atingido por um raio no Monte das Oliveiras, no município de Alpinópolis, no sul de Minas Gerais. Gustavo Vinícius Vilela Carvalho passeava, no domingo, 8, com a família e chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo informações da GloboNews, outras duas crianças também foram atingidas e tiveram queimaduras nas pernas. Encaminhadas a um hospital da região, elas já receberam alta.
[AE/COSTA RICA NEWS – CRN]
Um menino de 13 anos morreu atingido por um raio no Monte das Oliveiras, no município de Alpinópolis, no sul de Minas Gerais. Gustavo Vinícius Vilela Carvalho passeava, no domingo, 8, com a família e chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo informações da GloboNews, outras duas crianças também foram atingidas e tiveram queimaduras nas pernas. Encaminhadas a um hospital da região, elas já receberam alta.
Quase dois mil raios
Sorocaba registra 1.879 descargas elétricas entre os anos de 2005 e 2006.
A cidade ocupa o 366º lugar no ranking estadual de densidade IPEM
A cidade de Sorocaba foi atingida por 1.879 raios entre 2005 e 2006. Levando-se em consideração a área total do município – 449,1 quilômetros quadrados – chega-se a uma média de 2,789 descargas elétricas por quilômetro quadrado por ano. Os números foram divulgados pela Elat (Laboratório de Eletricidade Atmosférica), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Na pesquisa, foram analisados três mil municípios das regiões Sudeste, Sul e parte do Centro-Oeste. Apesar da grande quantidade de raios registrados, Sorocaba ocupa apenas a 366ª posição no Estado e 1.701ª na classificação geral. São Caetano do Sul é a cidade brasileira e paulista mais atingida, com 12,153 raios por quilômetros quadrados. Segundo o diretor do Nepa (Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais), de Sorocaba, José Carlos Ferreira, a incidência de raios depende de vários fatores, como a localização geográfica e o tipo de solo. “Sorocaba não tem grandes pontos de altitude, o que desfavorece a incidência das descargas elétricas”, afirmou. O Vale do Paraíba, por exemplo, é uma área propensa aos raios, porque fica entre duas cadeias de montanhas. Mitos e verdades Ferreira ainda desmentiu velhos mitos que algumas pessoas ainda têm em dias de tempestade. “Há pessoas que não perdem o costume de cobrir espelhos quando chove. Isso é crendice. Não há perigo algum em deixar espelhos descobertos”. O professor também confirmou outros costumes, como evitar estar dentro da piscina ou mar durante uma tempestade, ou se proteger debaixo de uma árvore. “Quando a nuvem está carregada, ela tem a necessidade de eliminar a sua carga excedente. Então, ela passa a procurar por pontos de pólos diferentes para o raio. O que pode faze-lo atingir uma árvore ou uma piscina”. Se proteger dentro de um carro ou ônibus, segundo Ferreira é correto porque, além dos pneus servirem como isolantes, o veículo funciona como uma caixa de metal, chamada “gaiola de Faraday”, que desvia para a terra a corrente gerada, caso seja acertado por um raio. Podem cair duas... 200 vezes no mesmo lugar Um dos mitos mais conhecidos, válido até como frase de efeito para definir algo raro, diz que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Segundo o professor da Fatec (Faculdade de Tecnologia) de Sorocaba, José Carlos Ferreira, existe a possibilidade de um local ser atingido muitas vezes por descargas elétricas. “O local que recebe um raio não é escolhido a esmo. Ele tem alguma coisa que atrai a carga elétrica. Portanto, ele tem uma condução propícia de eletricidade, podendo novamente ser alvo de outro raio”, explica. O professor disse que os pára-raios de edifícios (ilustração) funcionam como “guarda-chuva” para proteger a área no centro da qual está localizado. “A nuvem procura por ‘pontas’ para descarregar eletricidade. Por isso há a necessidade de os prédios terem pára-raios”. Brasil ocupa o primeiro lugar O Brasil é o país campeão mundial em incidência de raios, com 60 milhões por ano. Atualmente, eles provocam, em média, 100 óbitos e R$ 1 bilhão de prejuízo por ano. Em 2007, 17 pessoas morreram atingidas por raios no Brasil. Sete foram em São Paulo, Estado com maior índice.
5/4/2007
Rodrigo Alcântara - Bom Dia Sorocaba
Chuva deixa três mortos no Paraná
26/04/2007 - 16h48
Uma das vítimas caiu em um córrego e, a outra, foi atingida por um raio. Funcionário que fazia manutenção em cinema levou um choque, causado pela chuva.
Do G1, em São Paulo Três pessoas morreram e centenas de casas ficaram alagadas depois da forte chuva que caiu, na noite de quarta-feira (25) e na manhã desta quinta (26), em todo o estado do Paraná. De acordo com a “Gazeta do Povo”, a Defesa Civil ainda está fazendo um levantamento sobre os estragos da chuva no estado. As três mortes aconteceram na noite de quarta _duas em Curitiba e uma em Imbituva, próximo a Ponta Grossa. Segundo informações da PM e do Corpo de Bombeiros de Imbituva, por volta de 19h, José Claudinei de Andrade, de 30 anos, foi atingido por um raio enquanto andava na rua. Em Curitiba, o Corpo de Bombeiros registrou as mortes de Alberto Cabral Chaves, de 43 anos, e Remilton Fae, de 45. Chaves morreu afogado depois de cair em um córrego que atrás de sua casa, no bairro Rebouças. O corpo dele foi encontrado na manhã desta quinta-feira no Rio Belém, atrás da Pontifícia Universidade Católica (PUC). Remilton Fae morreu por volta de 17h enquanto fazia um serviço de manutenção do equipamento de um cinema em um shopping. No momento do choque chovia na capital paranaense. A primeira informação dava conta de que ele teria sido atingido por um raio, mas tanto a polícia quanto os bombeiros afirmam que ele levou um choque, causado pela chuva, e morreu.
Uma das vítimas caiu em um córrego e, a outra, foi atingida por um raio. Funcionário que fazia manutenção em cinema levou um choque, causado pela chuva.
Do G1, em São Paulo Três pessoas morreram e centenas de casas ficaram alagadas depois da forte chuva que caiu, na noite de quarta-feira (25) e na manhã desta quinta (26), em todo o estado do Paraná. De acordo com a “Gazeta do Povo”, a Defesa Civil ainda está fazendo um levantamento sobre os estragos da chuva no estado. As três mortes aconteceram na noite de quarta _duas em Curitiba e uma em Imbituva, próximo a Ponta Grossa. Segundo informações da PM e do Corpo de Bombeiros de Imbituva, por volta de 19h, José Claudinei de Andrade, de 30 anos, foi atingido por um raio enquanto andava na rua. Em Curitiba, o Corpo de Bombeiros registrou as mortes de Alberto Cabral Chaves, de 43 anos, e Remilton Fae, de 45. Chaves morreu afogado depois de cair em um córrego que atrás de sua casa, no bairro Rebouças. O corpo dele foi encontrado na manhã desta quinta-feira no Rio Belém, atrás da Pontifícia Universidade Católica (PUC). Remilton Fae morreu por volta de 17h enquanto fazia um serviço de manutenção do equipamento de um cinema em um shopping. No momento do choque chovia na capital paranaense. A primeira informação dava conta de que ele teria sido atingido por um raio, mas tanto a polícia quanto os bombeiros afirmam que ele levou um choque, causado pela chuva, e morreu.
Verão teve seg maior incidência de raios em 7 anos
Plantão Publicada em 04/04/2007 às 17h28m
Cleide Carvalho,
O Globo Online SÃO PAULO - O último verão teve a segunda maior incidência de raios na Grande São Paulo. Foram 57.821 descargas atmosféricas entre novembro do ano passado e março passado. A média é de 615 em cada dia de chuva. Só no mês passado, 23.385 raios caíram na área atendida pela concessionária de energia elétrica AES Eletropaulo - 37,6% a mais do que no mês anterior. O levantamento é feito desde 2000 e o recorde de raios registrado no período foi em 2003, quando 71.207 caíram sobre a Região Metropolitana. (leia também: São Paulo tem tempestades cada vez mais fortes) A queda de raios é crescente na capital paulista, por causa das ilhas de calor provocadas pela escassez de verde e excesso de concreto. No último sábado, um raio atingiu um rapaz que estava sob uma árvore na Vila Andrade, no Morumbi. No temporal desta terça, 200 raios caíram apenas na zona sul de São Paulo. Além do risco para a população, as descargas elétricas representam problema para a rede elétrica da cidade, que é aérea. Além de atingir a própria rede, os raios caem sobre árvores, que acabam despencando sobre fios e postes. Entre novembro e fevereiro 15.083 caíram sobre a rede elétrica. Num convênio com a Prefeitura, a Eletropaulo pretende podar ou rebaixar a copa de 150 mil árvores durante o próximo inverno num trabalho preventivo para o próximo período de chuvas. Apenas entre novembro e março, por conta de tempestades, 3 milhões de imóveis sofreram apagão por conta da queda de galhos ou árvores sobre fios e postes. A Prefeitura não tem dado conta de atender aos pedidos de poda e remoção de árvores feitos pela população. Os serviços de jardinagem aparecem em segundo lugar entre os reclamados à Ouvidoria do município. Só em 2006 foram 1.371 queixas de solicitações não atendidas, o que representa 6,74% das reclamações. A rede aérea é um problema para uma cidade do porte de São Paulo, mas enterrar os fios necessita de um investimento de R$ 5 bilhões. A Eletropaulo estuda passar a usar fiação subterrânea apenas nas vias onde o surgimento de prédios exige reformas e ampliação da carga de energia. Uma das que estão próximas a atingir o máximo da atual capacidade instalada é a Avenida Luiz Carlos Berrini, na zona sul. A poda de árvores é um trabalho que o consumidor não deve fazer sozinho. Apenas em janeiro e fevereiro passado sete pessoas tiveram ferimentos por contato com a rede elétrica durante um trabalho de poda. Por sorte, foram queimaduras leves. No ano de 2006 foram sete acidentes, dos quais dois provocaram ferimentos graves na vítima. Em 2005, uma pessoa morreu. A fiação da rede elétrica fica a cerca de 5 metros do chão. Por isso, o ideal é plantar árvores que não atinjam esta altura na fase adulta. As grandes árvores que estão sendo removidas ou podadas na capital paulista são antigas e foram plantadas numa época em que os problemas da cidade não eram tão acentuados. Veja os cuidados a serem tomados com as quedas de fios - Cuidado: mesmo que falte luz nas casas próximas, não significa que o cabo caído esteja desenergizado. - Não toque, nem se aproxime dos fios caídos e das pessoas ou objetos em contato com a origem energizada. Siga as mesmas determinações com as cercas metálicas, portões de ferrou ou varais de roupa; - Não tente ajudar uma vítima sem estar preparado: o choque pode passar para você; - Peça aos outros que se afastem; - Se um carro estiver em contato com os fios, não se aproxime, nem toque no carro ou no fio; - Se você estiver no carro, permaneça dentro e espere por ajuda; - Peça para que os outros fiquem distantes; - Se você tiver que sair: 1. Salte sem tocar o veículo e o chão ao mesmo tempo; 2. Mantenha unidas suas pernas e arraste os pés dando passos mínimos (não tire os pés do chão).
Cleide Carvalho,
O Globo Online SÃO PAULO - O último verão teve a segunda maior incidência de raios na Grande São Paulo. Foram 57.821 descargas atmosféricas entre novembro do ano passado e março passado. A média é de 615 em cada dia de chuva. Só no mês passado, 23.385 raios caíram na área atendida pela concessionária de energia elétrica AES Eletropaulo - 37,6% a mais do que no mês anterior. O levantamento é feito desde 2000 e o recorde de raios registrado no período foi em 2003, quando 71.207 caíram sobre a Região Metropolitana. (leia também: São Paulo tem tempestades cada vez mais fortes) A queda de raios é crescente na capital paulista, por causa das ilhas de calor provocadas pela escassez de verde e excesso de concreto. No último sábado, um raio atingiu um rapaz que estava sob uma árvore na Vila Andrade, no Morumbi. No temporal desta terça, 200 raios caíram apenas na zona sul de São Paulo. Além do risco para a população, as descargas elétricas representam problema para a rede elétrica da cidade, que é aérea. Além de atingir a própria rede, os raios caem sobre árvores, que acabam despencando sobre fios e postes. Entre novembro e fevereiro 15.083 caíram sobre a rede elétrica. Num convênio com a Prefeitura, a Eletropaulo pretende podar ou rebaixar a copa de 150 mil árvores durante o próximo inverno num trabalho preventivo para o próximo período de chuvas. Apenas entre novembro e março, por conta de tempestades, 3 milhões de imóveis sofreram apagão por conta da queda de galhos ou árvores sobre fios e postes. A Prefeitura não tem dado conta de atender aos pedidos de poda e remoção de árvores feitos pela população. Os serviços de jardinagem aparecem em segundo lugar entre os reclamados à Ouvidoria do município. Só em 2006 foram 1.371 queixas de solicitações não atendidas, o que representa 6,74% das reclamações. A rede aérea é um problema para uma cidade do porte de São Paulo, mas enterrar os fios necessita de um investimento de R$ 5 bilhões. A Eletropaulo estuda passar a usar fiação subterrânea apenas nas vias onde o surgimento de prédios exige reformas e ampliação da carga de energia. Uma das que estão próximas a atingir o máximo da atual capacidade instalada é a Avenida Luiz Carlos Berrini, na zona sul. A poda de árvores é um trabalho que o consumidor não deve fazer sozinho. Apenas em janeiro e fevereiro passado sete pessoas tiveram ferimentos por contato com a rede elétrica durante um trabalho de poda. Por sorte, foram queimaduras leves. No ano de 2006 foram sete acidentes, dos quais dois provocaram ferimentos graves na vítima. Em 2005, uma pessoa morreu. A fiação da rede elétrica fica a cerca de 5 metros do chão. Por isso, o ideal é plantar árvores que não atinjam esta altura na fase adulta. As grandes árvores que estão sendo removidas ou podadas na capital paulista são antigas e foram plantadas numa época em que os problemas da cidade não eram tão acentuados. Veja os cuidados a serem tomados com as quedas de fios - Cuidado: mesmo que falte luz nas casas próximas, não significa que o cabo caído esteja desenergizado. - Não toque, nem se aproxime dos fios caídos e das pessoas ou objetos em contato com a origem energizada. Siga as mesmas determinações com as cercas metálicas, portões de ferrou ou varais de roupa; - Não tente ajudar uma vítima sem estar preparado: o choque pode passar para você; - Peça aos outros que se afastem; - Se um carro estiver em contato com os fios, não se aproxime, nem toque no carro ou no fio; - Se você estiver no carro, permaneça dentro e espere por ajuda; - Peça para que os outros fiquem distantes; - Se você tiver que sair: 1. Salte sem tocar o veículo e o chão ao mesmo tempo; 2. Mantenha unidas suas pernas e arraste os pés dando passos mínimos (não tire os pés do chão).
Cascavel é n. 142 em incidência de raios
Fernanda Benedito (CGN) Um levantamento feito pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, revelou que, entre as cinco cidades com maior incidência de raios no Paraná, três estão localizadas na região Oeste.
O município de Iracema do Oeste aparece em 1º lugar na lista estadual e em 66º na lista nacional.
Santa Terezinha do Itaipu ficou com a segunda colocação estadual e em 72º na classificação geral. Foz do Iguaçu aparece em 4º lugar na lista do Estado e em 89º na lista nacional.
Em terceiro lugar ficou o município de São Carlos do Ivaí, que na lista nacional aparece em 79º, e, na 5ª colocação aparece Ubiratã, 111º colocado na lista geral.
O Ranking de Incidência de Descargas Atmosféricas por Município no Brasil, mostra o município de Cascavel em 622º na classificação geral e na classificação estadual, o município está em 142º. Os maiores prejuízos causados pela incidência de raios são no setor elétrico e, em média, cem pessoas morrem por ano atingidas por raios. Para conferir a lista completa de cidades que aparecem no Ranking de Incidência de Descargas Atmosféricas por Município no Brasil
O município de Iracema do Oeste aparece em 1º lugar na lista estadual e em 66º na lista nacional.
Santa Terezinha do Itaipu ficou com a segunda colocação estadual e em 72º na classificação geral. Foz do Iguaçu aparece em 4º lugar na lista do Estado e em 89º na lista nacional.
Em terceiro lugar ficou o município de São Carlos do Ivaí, que na lista nacional aparece em 79º, e, na 5ª colocação aparece Ubiratã, 111º colocado na lista geral.
O Ranking de Incidência de Descargas Atmosféricas por Município no Brasil, mostra o município de Cascavel em 622º na classificação geral e na classificação estadual, o município está em 142º. Os maiores prejuízos causados pela incidência de raios são no setor elétrico e, em média, cem pessoas morrem por ano atingidas por raios. Para conferir a lista completa de cidades que aparecem no Ranking de Incidência de Descargas Atmosféricas por Município no Brasil
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