sábado, 10 de novembro de 2007

Usina explode em Canitar

Usina explode em Canitar após ser atingida por raio

Bom Dia Bauru - 28.09.2007Thárcio de Luccas

Tanques propagaram as chamas; tragédia deixa um morto e 11 feridos A temporada de relâmpagos, aberta com a chegada da primavera, começa com uma tragédia. Um raio caiu ontem de manhã sobre um tanque de álcool na destilaria Comanche, em Canitar (124 quilômetros de Bauru e 11 quilômetros de Ourinhos). A explosão propagou as chamas para dois tambores vizinhos, informou o Corpo de Bombeiros. Até a noite, uma morte havia sido confirmada, provavelmente de um homem ainda sem identificação. Outras 11 pessoas foram feridas – duas com queimaduras graves, internadas no Hospital de Queimados de Marília; uma com ferimentos leves, na Santa Casa de Ourinhos; e oito liberadas ainda ontem. Funcionários da empresa disseram ter visto quando o raio atingiu o tanque, informaram os bombeiros. A tragédia mobilizou aproximadamente 98 bombeiros, policiais militares e 21 viaturas, que deram apoio com tanques d´água durante tarde e noite. No local estariam aproximadamente 9 milhões de litros de álcool anidro. A dimensão do incêndio forçou os bombeiros a trabalhar a pelo menos 200 metros de distância das chamas. O fogo ainda seria combatido ao longo da madrugada. O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Manoel Antonio da Silva Araujo, acompanhou parte dos trabalhos e retornou a São Paulo. O Ministério do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho investigarão eventuais falhas no esquema de segurança da empresa. Primavera: hora de avaliar os pára-raios O cuidado com raios deve ser redobrado na primavera, que começou domingo e vai até 22 de dezembro, quando chega o verão. No sudeste, a primavera marca o começo do período chuvoso, geralmente associado a temporais, vento e granizo, diz o IPMet (Instituto de Pesquisas Meteorológicas). O meteorologista Mateus Teixeira alerta inclusive que o corpo humano pode funcionar como pára-raios e causar tragédias. “Em pé, o uma pessoa pode ter essa função num local descampado, por exemplo. Árvores ou objetos metálicos pontiagudos também podem atuar assim, daí o perigo durante tempestades”, explica ele. O raios são formados nas nuvens a partir da concentração de partículas de água e de gelo. Elas eletrificam as nuvens, o que forma íons – átomos com excesso ou falta de carga elétrica negativa. Essa diferença de potencial entre a nuvem e a terra leva ao raio, uma tentativa de anular essa disparidade, ensina Mateus. Um ponto importante nessa época é checar se os pára-raios e seu aterramento estão em ordem. “Eles chamam o raio para si e fazem escoar para a terra”, alerta Gianfranco Corradin, gerente regional da Cteep (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista). Portanto, pára-raios em boas condições em prédios ou pontos altos podem ser a diferença entre uma solução segura e uma tragédia.

Um comentário:

m.machado disse...

Ola!
Eu moro em Canitar, quero lhe parabenizar pelo blog!

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